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Política

Marina descarta plano B e afirma que eleição não será fácil

1 out 2013 - 15h06
(atualizado às 16h03)
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<p>A ex-senadora Marina Silva se encontrou com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, nesta terça-feira</p>
A ex-senadora Marina Silva se encontrou com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, nesta terça-feira
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Na reta final do prazo para criar seu partido, a ex-senadora Marina Silva encontrou nesta terça-feira a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, e reafirmou que não trabalha com a hipótese de o registro da Rede Sustentabilidade ser negado pela Corte eleitoral. Marina também negou que esteja negociando com outras legendas para se candidatar à Presidência da República nas eleições do ano que vem.

“Nós teremos o registro da Rede. Estou inteiramente confiante. Sinalizar com outro partido seria a denúncia da própria desconfiança. A minha confiança me faz olhar nesse momento apenas para o plano A, que é o plano viável”, disse Marina após reunião com a ministra. Nos últimos dias, a ex-senadora vem encontrando todos os membros do TSE na busca por apoio ao seu pedido de registro.

Diante da incerteza, Marina evitou comentar se sua ausência no pleito de 2014 poderia facilitar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. De acordo com pesquisas de intenção de voto divulgadas nos últimos dois meses, Marina é a única a ameaçar Dilma, forçando um eventual segundo turno. A ex-senadora admitiu apenas que uma eleição “nunca é fácil”, independentemente do cenário.

“Uma eleição para presidente da República pode ser tudo, menos fácil, em nenhuma circunstância. Há uma agenda a ser discutida nesse País no que concerne a saúde, educação, segurança, tecnologia e inovação, a aumentar a nossa produtividade, a fazer com que o nosso País possa crescer e ao mesmo tempo preservar as bases. Se isso é levado a sério como a sociedade está exigindo, nenhuma eleição será fácil”, disse.

O TSE decide na sessão da próxima quinta-feira se aceitará o pedido de registro da Rede Sustentabilidade. Marina e seus correligionários tentam convencer os ministros a validarem 95 mil assinaturas que foram checadas e rejeitadas pelos cartórios eleitorial sem justificativa. Segundo Marina, a aceitação dessas assinaturas viabilizaria a criação do partido, uma vez que são necessárias 492 mil assinaturas.

“Se não fossem as invalidações injustas de 95 mil fichas, a Rede já teria 550 mil fichas”, frisou.

Fonte: Terra
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