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Política

Justiça Eleitoral condena Pablo Marçal a 8 anos de inelegibilidade

Ex-coach foi condenado por abuso de poder político e econômico durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo. Marçal negou as acusações.

21 fev 2025 - 19h21
(atualizado às 21h44)
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A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o influenciador Pablo Marçal (PRTB) por abuso de poder político e econômico durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo. A decisão do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da primeira Zona Eleitoral, declarou o ex-coach inelegível por oito anos. Marçal ainda pode recorrer da decisão. O influenciador negou as acusações.

Marçal foi condenado em razão de ação baseada em representações do PSB e do PSOL após divulgar suas redes sociais um vídeo no qual venderia seu apoio a candidatos a vereador de "perfil de direita" em troca de doação para sua campanha. No Instagram ele pediu Pix de R$ 5.000,00 em troca dos vídeos.

Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, em entrevista coletiva em frente a sua residência.
Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, em entrevista coletiva em frente a sua residência.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão / Estadão

"Entendo que o discurso do requerido Pablo Marçal de oferta de gravação de vídeo de apoio para impulsionar campanha eleitoral de candidato a vereador de partido que '(…) não seja de esquerda(...)' em troca de doação no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) divulgada em meio de comunicação social ("instagram") do próprio candidato encerra em si mesmo conduta ilícita que ostenta a potencialidade de lesar o bem jurídico protegido (legitimidade das eleições) para fins de manutenção do equilíbrio nas eleições ao divulgar referida publicação", disse o magistrado.

Patiño Zors concluiu, então, que "está configurado abuso de poder midiático pela relevância e aptidão para influenciar e distorcer a formação da vontade política dos eleitores em benefício do candidato ao efetuar publicação em sua página de rede social".

Em nota, Marçal negou as acusações e disse que continua acreditando na Justiça. "Gravei milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. Continuo acreditando na justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso", afirmou.

O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, afirmou ter confiança de que a decisão será reformada nas instâncias superiores. "Entendemos que a interpretação adotada na decisão inicial não reflete a realidade dos fatos nem a razoabilidade merecida em questão", afirmou em nota.

Estadão
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