PUBLICIDADE

Política

João Amoêdo diz que Alckmin no segundo turno é improvável

Candidato do Novo disse que PSDB se aliou com gente do Mensalão, Petrolão e que sigla não 'representa renovação'

20 set 2018 - 19h23
(atualizado às 19h31)
Compartilhar
Exibir comentários

O candidato do Partido Novo à Presidência da República, João Amoêdo, afirmou nesta quinta-feira, 20, em visita ao Mercado Modelo, um dos principais pontos turísticos de Salvador, que é "improvável" e "inviável" que o presidenciável do PSDB Geraldo Alckmin vá para o segundo turno das eleições 2018.

"Eu acho improvável, inviável, o Alckmin ir para o segundo turno, basicamente porque o que as pessoas querem na política é renovação, é o antipetismo, posturas e práticas diferentes. E o PSDB, infelizmente, ao longo dos últimos tempos, se aliou com gente do Mensalão, do Petrolão, não foi muito duro nos casos que teve de corrupção dentro do próprio partido. Então ele não representa essa renovação", afirmou Amoêdo.

O candidato à Presidência da República do Partido Novo, João Amoêdo
O candidato à Presidência da República do Partido Novo, João Amoêdo
Foto: VITORINO JUNIOR/PHOTOPRESS / Estadão

O postulante do Novo ainda frisou que "apesar de ter tido enorme tempo na televisão" Alckmim "está estável ou declinando". Segundo ele, atualmente, somente "a candidatura que pode representar a renovação são as do partido Novo". Sobre o voto útil pregado pelo tucano, Amoêdo disse que essa estratégia não tem surtido efeito porque "o PSDB tem o índice de rejeição muito alto".

Para ele, a polarização entre PT e Bolsonaro, indicada pelas mais recentes pesquisas, está "transformando o que deveria ser um primeiro turno num segundo turno". "Isso tudo é muito ruim, a sociedade brasileira vem sendo dividida ao longo do tempo, isso é ruim para a reconstrução que a gente precisa fazer do Brasil, os extremos não trazem bons resultados. Normalmente os bons resultados vêm do equilíbrio, da coerência e da transparência. E mesmo porque o 'nós contra eles' impede de discutirmos propostas, a gente está olhando para o Brasil passado, que a gente não quer, em vez de olharmos para o futuro, discutindo propostas, dando um voto de esperança", analisou.

Veja também:

Em Cascavel, João Amoêdo, explica patrimônio de R$ 425 milhões :
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade