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Política

Há tentativa deliberada de ferir as instituições, diz Tasso

"Ainda acredito nas instituições. Mas que há tentativa deliberada de ferir as instituições, eu hoje não tenho mais dúvida", disse

20 jun 2021 - 20h49
(atualizado às 21h19)
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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse neste domingo, 20, não ter dúvida de que setores do que chamou de "alta vida oficial brasileira" se movimentam para causar ruptura das instituições democráticas do País.

O senador Tasso Jereissati presente enquanto Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar a Procuradoria Geral da República (PGR), passa por Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal em Brasília (DF)
O senador Tasso Jereissati presente enquanto Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar a Procuradoria Geral da República (PGR), passa por Sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal em Brasília (DF)
Foto: Fátima Meira / Futura Press

"Ainda acredito nas instituições. Mas que há tentativa deliberada de ferir as instituições, eu hoje não tenho mais dúvida", disse Tasso ao responder questionamento sobre os riscos à democracia brasileira durante live do Parlatório, grupo que reúne empresários, economistas e intelectuais.

"Estamos nesse caminho, nesse rumo. Para dar uma resposta um pouco otimista, não acredito que será bem sucedido. Mas é um fato que setores da alta vida oficial brasileira estão caminhando nessa direção", afirmou o senador.

Um dos participantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as responsabilidades das autoridades pelo agravamento da pandemia de covid-19 no Brasil, afirmou ainda que testemunhas da comissão estão recebendo ameaças de morte.

"Pelo menos duas pessoas já pediram proteção à CPI por ameaças de morte. (...) Isso é muito grave, temos uma banalização da morte no Brasil", lamentou Tasso, ao responder questionamento de Natalia Pasternak, bióloga e presidente do Instituto Questão da Ciência, sobre a segurança de testemunhas da comunidade científica durante live promovida pelo grupo Parlatório.

Estadão
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