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Política

Gurgel pede absolvição de Feliciano do crime de estelionato

27 mai 2013 - 22h25
(atualizado às 22h27)
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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu nesta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) a retirada da acusação de estelionato contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). Para o procurador, a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul não se sustentou com a análise mais detalhada dos fatos.

<p>Manifestantes realizaram protesto contra a presen&ccedil;a do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presid&ecirc;ncia da Comiss&atilde;o de Direitos Humanos (CDH) da C&acirc;mara dos Deputados, neste domingo, em Belo Horizonte.</p>
Manifestantes realizaram protesto contra a presença do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, neste domingo, em Belo Horizonte.
Foto: Luiz Costa/Hoje em Dia / Futura Press

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados era acusado de ter enganado uma produtora de eventos em São Gabriel (RS) em 2008. Segundo o Ministério Público, ele foi contratado por R$ 13 mil para um culto religioso, mas não compareceu ao evento.

Depois de ouvir testemunhas e de reunir provas, Gurgel constatou que o parlamentar não gerenciava sua agenda e que ele não tinha conhecimento do compromisso. De acordo com o procurador-geral, tanto os depoimentos da contratante quanto de outras testemunhas envolvidas indicam que as negociações eram feitas por um assistente.

“Não se provou que o acusado pretendeu obter para si vantagem ilícita, mediante simulação de contrato”, conclui Gurgel. Para o procurador, não ficou claro quem descumpriu o contrato comercial primeiro e a questão deve ser resolvida apenas na esfera cível. 

Mesmo com o pedido de absolvição, Feliciano não fica automaticamente livre da ação penal. O caso ainda deverá ser analisado pelo relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski.

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Agência Brasil Agência Brasil
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