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Política

'Fui eu que postei, não foi meu pai que pediu para postar', diz Flávio sobre vídeo que causou prisão

Conteúdo com fala do pai a apoiadores em manifestação bolsonarista foi citado por Moraes ao determinar prisão de Bolsonaro

5 ago 2025 - 14h03
(atualizado às 15h04)
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Resumo
Flávio Bolsonaro afirmou que postou por conta própria um vídeo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, negando qualquer intenção de burlar decisões judiciais, o que resultou na prisão domiciliar e outras restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes ao ex-presidente.
Após prisão domiciliar do pai, Flávio Bolsonaro pede impeachment de Moraes e sugere 'pacote de paz':

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse, nesta terça-feira, 5, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “não pediu” para ele postar um dos vídeos que foram citados na decisão em que foi decretada a prisão domiciliar do ex-chefe do Executivo. Ele também afirmou que o pai não tinha intenção de burlar a medida cautelar imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Fui eu que postei, não foi o presidente Bolsonaro que pediu para eu postar, para burlar qualquer medida cautelar, para indiretamente usar a rede de terceiros para se promover, não”, afirmou durante entrevista coletiva no Congresso. “Postei com a convicção de que não traria problema”, acrescentou.

Entre as medidas cautelares impostas pelo STF a Bolsonaro está a proibição que ele faça uso de redes sociais tanto dele quanto de perfis de terceiros. Moraes determinou, nesta segunda-feira, 4, a prisão domiciliar do ex-presidente ao citar a divulgação feita por Flávio de uma fala do pai a apoiadores da manifestação feita no último domingo.

Flávio Bolsonaro discursa ao lado de papelão do pai
Flávio Bolsonaro discursa ao lado de papelão do pai
Foto: Fausto Maia/The News 2/Estadão Conteúdo

Na decisão, o magistrado escreveu que, “agindo ilicitamente, o réu Jair Messias Bolsonaro se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, produzindo dolosa e conscientemente material pré-fabricano para seus partidários continuarem a tentar coagir o Supremo Tribunal Federal e obstruir a Justiça, tanto que, o telefonema com seu filho, Flávio Nantes Bolsonaro, foi publicado na plataforma Instagram”.

Flávio apagou o vídeo depois de ter feito a postagem porque foi alertado pelos advogados do ex-presidente.

Além da prisão domiciliar, Moraes também determinou o uso de tornozeleira eletrônica — que já é feito pelo ex-presidente desde 18 de julho —, proibição de visitas, com exceção de advogados e pessoas previamente autorizadas pelo STF; e recolhimento de aparelhos celulares.

A decisão ainda mantém a proibição de contato com embaixadores ou quaisquer autoridades estrangeiras, bem como com os demais réus e investigados nas diversas ações penais relacionadas aos processos do golpe e à investigação sobre obstrução de Justiça e a utilização de redes sociais, inclusive por meio de terceiros.

A defesa de Bolsonaro contestou a determinação. Em nota, os advogados alegaram surpresa e negaram que o político “descumpriu qualquer medida”. “Cabe lembrar que na última decisão constou expressamente que “em momento algum Jair Messias Bolsonaro foi proibido de conceder entrevistas ou proferir discursos em eventos públicos. Ele seguiu rigorosamente essa determinação”, pontuou a nota, que foi assinada por Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser.

Fonte: Redação Terra
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