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Política

Em meio a guerra tarifária, Lula diz que relação entre Brasil e China nunca foi ‘tão necessária’

Lula criticou guerra comercial e defendeu a paz nos conflitos da Ucrânia e Gaza

13 mai 2025 - 09h40
(atualizado às 10h47)
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Resumo
Lula destacou a importância da relação Brasil-China, criticou guerras comerciais e defendeu a paz na Ucrânia e Gaza, propondo multilateralismo e reformas na ordem internacional.
Lula critica guerras e manda indireta aos EUA em discurso na China; veja na íntegra:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu mais uma vez o multilateralismo comercial e disse que a relação entre Brasil e China “nunca foi tão necessária”.

A fala foi feita após a reunião em Pequim com o presidente chinês, Xi Jinping, em meio à guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos.

“Há anos, a ordem internacional já demanda reformas profundas. Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentado", disse Lula. "China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e o protecionismo. A defesa intransigente do multilateralismo é uma tarefa urgente e necessária". 

Sem "vencedores"

Segundo o presidente, “guerras comerciais não têm vencedores". "Pois elevam os preços, deprimem as economias e corroem a renda dos mais vulneráveis em todos os países”.

Lula ainda afirmou que ele e Xi defendem um comércio justo e baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

“Não é exagero dizer que, apesar dos mais de quinze mil quilômetros que nos separam, nunca estivemos tão próximos”, reforçou.

Visita

Lula está em Pequim para uma visita oficial de quatro dias, em que participa do Fórum China-Celac, juntamente com outras autoridades latino-americanas e caribenhas.

Essa é a segunda vez que o presidente vai à China, seu maior parceiro comercial, desde que tomou posse em janeiro de 2023. 

A fala dele ocorre no dia seguinte ao anúncio da trégua de 90 dias entre China e Estados Unidos, na escalada tarifária e sobretaxas estabelecidas pelo governo norte-americano Donald Trump, que chegou a 145%.

Já o Brasil tenta negociar a extinção ou redução de tarifas adicionadas pelo republicano. 

Pouco antes, o presidente Xi disse em seu discurso que ninguém “vence uma guerra tarifária” e que os dois lados devem se opor ao protecionismo e a "atos de bullying". 

Ucrânia

Lula ainda reforçou a sua proposta de paz para a Ucrânia esboçada tanto pela China quanto pelo Brasil, e também para Gaza. 

“Superar a insensatez dos conflitos armados também é pré-condição para o desenvolvimento. Os 'Entendimentos Comuns entre o Brasil e a China para uma Resolução Política para a Crise na Ucrânia' oferecem base para um diálogo abrangente que permita o retorno da paz à Europa. A humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel”, declarou. 

Brasil e China assinam acordos de cooperação em Pequim:
Fonte: Redação Terra
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