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Política

Diretor-geral da PF critica redução de penas aos condenados pelo 8 de Janeiro

Declaração de Andrei Rodrigues ocorre em meio ao debate no Congresso sobre projeto que altera cálculo de penas e pode reduzir o tempo de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro

17 dez 2025 - 15h57
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O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, criticou nesta quarta-feira, 17, a discussão do PL da Dosimetria durante a posse do novo superintendente da corporação no Distrito Federal, Alfredo Junqueira. Ele classificou a proposta como incoerência no discurso de endurecimento penal defendido no Congresso Nacional.

Segundo Andrei, autoridades dos Três Poderes precisam alinhar discurso e prática quando tratam de política criminal. Para ele, não há coerência em defender penas mais duras e, ao mesmo tempo, apoiar medidas que flexibilizam punições.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o projeto nesta tarde. O texto vai ao plenário.

Andrei Rodrigues é diretor-geral da PF
Andrei Rodrigues é diretor-geral da PF
Foto: José Cruz/Agência Brasil / Estadão

"Nós, autoridades públicas dos Três Poderes, temos que ter coerência entre o discurso e a prática. Não vale pregar mais endurecimento de pena, proibir benefícios constitucionalmente previstos e, na hora da prática, fazer outra coisa, como, por exemplo, propor anistia ou afrouxamento de penas para quem comete crime e crime organizado", afirmou o diretor-geral da PF.

O projeto, já aprovado na Câmara, modifica parâmetros de dosimetria aplicados aos condenados por tentativa de golpe de Estado e pode abrir caminho para a redução da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje fixada em 27 anos e três meses de prisão.

Estadão
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