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Política

Deputado afirma que quatro mortos em operação no Rio eram filhos de fiéis de sua igreja

Otoni de Paula classificou ação policial como 'espetacularização' usada por 'político safado e incompetente'

30 out 2025 - 18h41
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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) afirmou nesta quarta-feira, 29, que quatro dos jovens mortos durante a operação Contenção, no Rio de Janeiro, eram filhos de integrantes de sua igreja, a Ministério Missão de Vida. Em discurso na Câmara dos Deputados, o parlamentar disse que os rapazes "nunca portaram fuzis" e criticou o governador Cláudio Castro (PL). A operação deixou pelo menos 132 mortos.

"Estão sendo contados no pacote como se fossem bandidos. E sabe quem vai saber se são bandidos ou não? Nunca, ninguém vai atrás, porque preto correndo em dia de operação na favela é bandido", afirmou o deputado, que não citou nomes ou idades dos jovens mencionados. "Quem está falando é pastor e não é pastor progressista, não".

Otoni também dirigiu críticas ao governador carioca Cláudio Castro (PL), classificando a operação como um "teatro espetacular". "Que essa espetacularização e essa guerra ideológica acabem. A vítima não é o traficante, porque morrem dez e nascem mil. A vítima é o povo que serve de massa de manobra para político safado e incompetente", declarou.

O parlamentar pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da operação e expressou solidariedade às famílias dos quatro policiais mortos.

O governador Cláudio Castro afirmou em entrevista também na quarta-feira duvidar que "havia alguém passeando em área de mata em um dia de operação". "De vítima ontem, só tivemos esses quatro policiais, as verdadeiras vítimas", disse.

O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antônio José Campos Moreira, lamentou todas as mortes registradas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho. Ele afirmou que o Ministério Público irá investigar as ações e acompanha o trabalho de reconhecimento dos corpos.

Diante da crise, Castro e o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciaram parceria entre o governo federal e o Rio de Janeiro para combater o crime organizado.

Estadão
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