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Política

Coaf vê R$ 632 mil atípicos de Flávio Bolsonaro, diz revista

26 jan 2019 - 08h00
(atualizado às 09h45)
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Queiroz (à dir.) é ex-motorista e ex-segurança do deputado estadual Flávio Bolsonaro
Queiroz (à dir.) é ex-motorista e ex-segurança do deputado estadual Flávio Bolsonaro
Foto: Reprodução/Instagram / BBC News Brasil

Um novo trecho do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), obtido pela revista Veja, aponta transações bancárias do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que estariam acima da sua capacidade financeira. Segundo o documento, o filho do presidente teria movimentado mais de R$ 632 mil entre agosto de 2017 e janeiro de 2018.

O valor recebido, nos cálculos do órgão, está cerca de R$ 90 mil acima do que ele teria recebido com seu salário de deputado estadual e de sua atividade como empresário, em uma franquia da marca de chocolates Kopenhagen. Segundo a revista, o relatório do Coaf não informa se uma nova fonte de dinheiro, além das duas atividades, foi identificada.

A revista ainda coloca em xeque as declarações do parlamentar que, à TV Record no dia 20 de janeiro, disse que teve rendimentos maiores como empresário do que como deputado. Segundo o relatório citado na reportagem, no período de seis meses analisado, Flávio teria recebido R$ 131 mil com seus salários na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e R$ 120 mil com a empresa.

O parlamentar não se pronunciou sobre o novo trecho do relatório. Anteriormente, o parlamentar negou irregularidades e disse que é "vítima" de uma perseguição judicial e midiática. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão
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