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Política

Carlos Bolsonaro reage às medidas cautelares impostas ao pai comparando caso ao escândalo do INSS

Vereador do Rio usou expressão de baixo calão para cobrar investigação de 'algum suprassumo da democracia', sem citar nomes

24 jul 2025 - 15h14
(atualizado em 24/7/2025 às 13h26)
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Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) reagiu às medidas cautelares impostas ao pai pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), comparando o caso ao escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

"O escândalo do INSS foi parar no rabo de algum suprassumo da democracia!", escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).

As fraudes em descontos feitos por sindicatos e associações na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas foi exposta em abril. O escândalo levou à demissão do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ao afastamento de servidores do instituto. O governo trabalha agora para ressarcir as vítimas dos descontos ilegais.

Mesmo com a tentativa de resgatar o assunto, as redes sociais estão dominadas por temas que envolvem a ação da Polícia Federal (PF) contra o Bolsonaro.

Levantamento feito pela empresa de pesquisa e inteligência de dados Nexus, mostra que oito das dez primeiras colocações dos assuntos mais comentados no X às 10h da manhã eram sobre a ação autorizada por Moraes contra Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro (PL-RJ) reagiu com palavras de baixo calão à ação do STF contra o pai.
Carlos Bolsonaro (PL-RJ) reagiu com palavras de baixo calão à ação do STF contra o pai.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

As medidas restritivas impostas ao ex-presidente, que foi alvo de mandado da PF na manhã desta sexta-feira, 18, incluem usar tornozeleira eletrônica, ficar em casa das 19h às 6h, em dias úteis, e durante todo o final de semana. Também fica proibido a Bolsonaro o uso de redes sociais, e de se comunicar com outros réus, diplomatas ou embaixadores estrangeiros.

Em outra publicação, Carlos se apresenta como "filho revoltado com toda a perseguição que meu pai vem sofrendo de forma criminosa". Réu por golpe de Estado no Supremo, Bolsonaro pode pegar 43 anos de prisão e já teve a condenação recomendada pela PGR nas alegações finais.

"Como filho, não é fácil ver o homem que mais admiro sendo tratado dessa forma. Dói ver meu pai sendo censurado, calado, proibido de sair do País, sofrendo buscas arbitrárias, enquanto assassinos e corruptos vivem de forma livre no nosso País", escreveu o vereador.

Estadão
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