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Política

Câmara aprova em 1º turno PEC que aumenta blindagem judicial para deputados e senadores

Texto-base passou com 353 votos a 134 nesta terça-feira

16 set 2025 - 21h13
(atualizado às 22h23)
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Resumo
A Câmara dos Deputados aprovou em 1º turno a PEC da Blindagem, que limita investigações e prisões de parlamentares, exigindo autorização prévia do Congresso e votações secretas, e agora segue para análise de alterações antes do 2º turno.
Texto aprovado pela Cãmara resgata trecho que estava presente originalmente na Consituição de 1988
Texto aprovado pela Cãmara resgata trecho que estava presente originalmente na Consituição de 1988
Foto: Wilton Junior / Estadão

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira,16, em primeiro turno, o texto-base da chamada "PEC da Blindagem", que restringe as possibilidades de investigação contra deputados e senadores, dificultando a prisão e a abertura de processos criminais contra parlamentares. Foram 354 votos a favor e 134 contra.

A aprovação veio por meio de negociações do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) para encerrar um motim de deputados da oposição, que ocuparam a Mesa Diretora em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto entrou em pauta no início do mês após uma troca na relatoria. 

A proposta exige autorização prévia do Congresso para que o STF processe criminalmente parlamentares e permite barrar ações e prisões por meio de votações secretas.

A Constituição de 1988 incluía essa regra, que acabou sendo revogada pelo Congresso em 2001, após críticas de que favorecia a impunidade. 

Agora os deputados vão analisar as sugestões de alteração no texto e, depois, a proposta entra em votação no 2º Turno. Com a aprovação, será enviada ao Senado. 

Bolsonaristas sinalizam que, como parte do acordo para votar a PEC nesta terça-feira, a Câmara terá de colocar na pauta a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. A PEC da Blindagem tem amplo apoio do Centrão e é endossada por bolsonaristas. 

"O que nós queríamos com esse resgate das nossas prerrogativas é que o Parlamento fosse respeitado e que fosse colocado na PEC que nossas palavras e opiniões, em qualquer meio, não podem ser violadas. É um texto muito aquém. Mas pelo menos já nos garante minimamente as nossas prerrogativas", afirmou Bia Kicis (PL-DF).

Antes da votação, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a proposta de emenda é efeito de uma reação a "abusos" cometidos contra colegas. Segundo Cláudio Cajado (PP-BA), o relator, a mudança de 2001 acabou "por inferiorizar a posição institucional das Casas Legislativas e por fragilizar o exercício do mandato eletivo". 

"Concluímos ser necessário, nesse momento, voltar a garantir aos congressistas, no exercício do mandato e em função dele, plena liberdade, como forma de preservar o Poder Legislativo e os princípios da separação dos Poderes e da soberania popular e, portanto, a própria democracia", afirmou. 

*com informações do Estadão

Fonte: Portal Terra
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