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Política

XP Ipespe: avaliação negativa de Bolsonaro sobe para 31%

Houve provável migração de pessoas que antes disseram não saber ou que não responderam para o campo "ruim e péssimo"

10 mai 2019 - 09h16
(atualizado às 10h24)
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A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro passou de 26%, em abril, para 31% em maio, apontou pesquisa XP Ipespe nesta sexta-feira (10). Houve uma provável migração para o campo ruim e péssimo de pessoas que antes disseram não saber ou que não responderam.

Presidente Jair Bolsonaro 
30/04/2019
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro 30/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

De acordo com o levantamento, o percentual daqueles que consideram o governo ótimo ou bom se manteve em 35%, enquanto os que consideram a administração Bolsonaro regular passaram para 31% em maio, ante 32% no mês anterior.

Não responderam ou não sabiam avaliar 3% dos entrevistados, ante 7% no levantamento passado. "Considerando a redução de quatro pontos percentuais entre as pessoas que não responderam ou não sabiam avaliar, é provável que entrevistados desse grupo tenham migrado para uma avaliação negativa do governo", afirmaram os responsáveis pela pesquisa em comunicado.

A margem de erro do levantamento é de 3,2%. Foram feitas 1.000 entrevistas telefônicas nos dias 6 a 8 de maio.

Sobre a expectativa dos entrevistados para o restante do mandato de Bolsonaro, 51% disseram acreditar que será ótimo ou bom ante 50% em abril, enquanto a expectativa de que será ruim ou péssimo passou para 27% - antes era 23% - e a regular foi a 17% - estava em 18%.

Reforma da Previdência

A pesquisa também abordou, pela primeira vez, a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso. A PEC da Nova Previdência tem o apoio de 44% da população, ainda que 21% divirjam parcialmente do texto. Outros 51% discordam da PEC, mas nesse grupo 22% acreditam que alguma reforma seja necessária.

No total, para 62% dos entrevistados é necessária uma reforma da Previdência (eram 61% em abril), e 32% disseram não ser necessária (33% em abril).

A pesquisa foi realizada pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).

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