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Política

Alerj se reúne nesta segunda para decidir sobre prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar

Assembleia Legislativa precisa de 36 dos 69 votos para relaxar prisão do deputado

8 dez 2025 - 09h54
(atualizado às 09h56)
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RIO - A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) se reúne nesta segunda-feira, 8, para decidir se a prisão do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), será mantida ou revogada.

A primeira análise será feita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), às 11h. Os deputados vão elaborar o Projeto de Resolução sobre o caso para que, depois, o texto siga para votação em plenário, às 15h. Nesta fase, votam os 69 deputados estaduais. São necessários ao menos 36 votos para revogar a prisão de Bacellar.

A reunião na CCJ estava marcada para sexta-feira, 5, mas foi adiada para esta segunda.

Bacellar foi preso na manhã de quarta-feira, 3, pela Polícia Federal, alvo da Operação Unha e Carne. Segundo a PF, Bacellar é suspeito de ter vazado informações da Operação Zargun, em que o então deputado estadual TH Joias foi preso acusado de ligação criminosa com a facção Comando Vermelho (CV).

A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF das Favelas. De acordo com Moraes, a PF argumentou que Bacellar "orientou o investigado na remoção de objetos da sua residência, a indicar um envolvimento direto "no encobrimento do investigado à atuação dos órgãos de persecução penal".

Em depoimento à Polícia Federal(PF), o presidente da Alerj negou ser amigo do ex-deputado estadual TH Joias, mas admitiu ter falado com ele na véspera da operação para prender o então deputado.

"[Ele] pede para falar comigo sozinho, no canto: 'Tá sabendo de alguma operação amanhã para mim?'. Eu disse: 'Não estou sabendo nada. Está uma fofocaiada na Casa já faz três dias de que vai ter algum problema nessa semana para deputado, onde a fumaça for'. Aí, ele fala: 'Não, beleza, eu não sei o que eu faço, se vou embora'. 'Aí é com você. Eu, se estivesse no seu lugar, só me preocuparia com a tua filha pequena. Agora você tem que saber o que você faz ou deixa de fazer'", contou o presidente da Alerj à PF.

Estadão
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