Três suspeitos de invadirem prédio comercial e roubarem funcionários são presos em SP
Bandidos fingiram ser policiais para entrar no imóvel e render as vítimas
Três suspeitos, incluindo uma mulher, foram presos em São Paulo por invadirem um prédio comercial na Barra Funda, fazendo 15 reféns, roubando valores e se passando por policiais; a polícia busca um quarto envolvido.
Três suspeitos de participarem de uma quadrilha que invadiu um prédio comercial e roubou funcionários em São Paulo foram presos nesta quarta-feira, 8. O crime aconteceu na terça, 7, quando os criminosos, vestidos como policiais, invadiram o prédio e renderam as vítimas.
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O caso aconteceu em um prédio na Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista. Os presos são um homem de 48 anos, um de 18 e uma mulher de 32, e foram detidos na Zona Leste da cidade. Dois foram presos temporariamente e um em flagrante.
Segundo informações da TV Globo, os bandidos usaram falsos distintivos policiais, e fingiram ser delegados para entrar no prédio. O crime foi gravado pelas câmeras de segurança. Ao todo, quatro assaltantes aparecem nas imagens, e três foram vistos entrando no prédio pelo estacionamento por volta das 7h30.
Eles entraram no elevador, subiram até o 21º andar, onde invadiram uma empresa de engenharia, fazendo 15 reféns por cerca de duas horas.
Durante o assalto, o cabelo de uma funcionária foi cortado, e outra foi obrigada a fazer transferências pix para diversas contas. Uma arma que estava no cofre da empresa também foi roubada.
O crime teria sido premeditado, e os assaltantes teriam informações privilegiadas sobre a rotina da empresa. Eles levaram fotos dos funcionários para facilitar a identificação e sabiam que haveria uma reunião de sócios e gerentes naquele dia.
O bando fugiu após o crime. A Polícia Civil investigou o caso até chegar nos suspeitos. O valor roubado da empresa não foi divulgado, mas parte do montante já foi recuperada. O condomínio e a empresa não se pronunciaram sobre o caso.
A polícia segue atuando para identificar uma quarta pessoa envolvida no crime. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que as investigações do caso prosseguem pela 3ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco).