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Polícia

Travesti lutava contra o HIV desde 2006, diz mãe

10 jul 2009 - 02h58
(atualizado às 03h23)
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De acordo com a mãe Andréia Albertini, o travesti que se envolveu em um escândalo com o jogador Ronaldo do Corinthians, a filha lutava contra o vírus do HIV desde 2006. Sônia Regina Maria confirmou que sua filha contraíra o vírus com um parceiro no Rio de Janeiro. O corpo do travesti será enterrado nesta sexta, às 10h, no Cemitério Santa Lídia.

Ela estava internada há dois dias no Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini em São Paulo e morreu nessa quinta-feira. Ela ficou famosa após se envolver em uma confusão com o jogador Ronaldo Fenômeno, do Corinthians. Acompanhada de mais dois travestis, Andréia acusou o jogador de não pagar o programa e de ter usado drogas em um motel na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Depois ela recuou e admitiu ter inventado toda a história.

Chantagem

Ronaldo alegou que levou o grupo ao hotel pensando que eram prostitutas e, ao perceber o erro, quis ir embora, mas foi chantageado pelo travesti. Todos acabaram na 16ª DP. À polícia, Ronaldo teria dito que Andréia exigiu R$ 50 mil para não denunciá-lo à imprensa.

Por isso, ela respondia a processo na Justiça, acusada de tentativa de extorsão pelo Ministério Público. De acordo com a denúncia, Andréia teria se aproveitado do fato de estar com um cliente famoso para tentar se beneficiar financeiramente. Albertini também foi parar na delegacia outra vez, em setembro de 2008, após brigar com um homem que a acusou de roubo em Copacabana.

Com informações do O Dia.

Fonte: Terra
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