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Polícia

PF prende empresário ligado ao PT em ação contra lavagem

Empresas de Benedito Rodrigues, o Bené, teriam superfaturado contratos com órgãos do governo federal

29 mai 2015 - 12h44
(atualizado às 17h21)
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Operação Arcanus envolve oito mandados de prisão temporária, 33 conduções coercitivas e 37 de busca e apreensão Rio de Janeiro e em Parnaíba, no Piauí
Operação Arcanus envolve oito mandados de prisão temporária, 33 conduções coercitivas e 37 de busca e apreensão Rio de Janeiro e em Parnaíba, no Piauí
Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira, Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, empresário ligado ao PT e colaborador da campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. Ele e outras três pessoas detidas são suspeitos de lavar dinheiro de contratos com órgãos do governo federal que seriam superfaturados.

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Só com o governo federal, a empresa Gráfica Brasil, de Bené, faturou R$ 465 milhões entre 2005 e 2015, enquanto a empresa DUE teria recebido R$ 60 milhões. Além do empresário, foram presos o ex-assessor do Ministério das Cidades Marcier Trombiere, que atuou na campanha de Pimentel, Pedro Medeiros e Victor Nicolato, homem de confiança de Bené. Uma quinta pessoa foi presa durante a operação por porte ilegal de arma.

A Operação Acrônimo, deflagrada nesta sexta em três Estados e no Distrito Federal, é um desdobramento da apreensão de R$ 113 mil no Aeroporto de Brasília, em outubro do ano passado. Na época, Bené e Trombiere foram detidos e depois liberados.

Na Operação Acrônimo, foram apreendidos 10 carros de luxo
Na Operação Acrônimo, foram apreendidos 10 carros de luxo
Foto: Terra

A ação da PF tinha como objetivo apenas localizar documentos e valores para esclarecer a origem de valores que circulavam nas contas dos investigados, mas quatro pessoas acabaram detidas em flagrante por associação criminosa. “Com os elementos que foram obtidos hoje, é possível afirmar que eles continuam operando, continuam a articular para essa atividade criminosa”, disse o delegado Dennis Cali, responsável pela operação.

Bené, segundo a PF, era sócio de 30 empresas, a maior parte na área de gráfica, organização de eventos e publicidade. Para lavar o dinheiro, os investigados usaram a técnica do smurffing, que consiste no fracionamento de valores, além da confusão patrimonial e no uso de laranjas.

Apesar da ligação com a campanha do governador mineiro, a PF disse que não há ninguém com foro privilegiado investigado. "Até o momento, o governador Pimentel não é objeto da investigação", disse.

Na Operação Acrônimo, foram apreendidos 10 carros de luxo e um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões.

Para o advogado de Benedito Rodrigues, Celso Lemos, disse ter sido surpreendido com a prisão em flagrante. "Fomos surpreendidos com esse novo desenvolvimento. Uma autuação pelo crime de quadrilha para uma finalidade que ainda está sendo apurada", disse. 

Na fronteira, Receita Federal e PF fazem grandes apreensões de maconha:
Fonte: Terra
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