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Polícia

OAB-SP recebe carta com desabafo de pai de Nardoni

1 abr 2009 - 16h26
(atualizado às 18h36)
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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Luiz Flávio Borges D´Urso, recebeu na noite de terça-feira, ao sair do encerramento do Congresso Estadual do Jovem Advogado, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), uma carta de três páginas de Antonio Nardoni, pai de Alexandre Nardoni, acusado pela morte da filha Isabella Nardoni, em março do ano passado. Alexandre e a mulher dele, Anna Carolina Jatobá, devem ir a júri popular pelo crime.

Casal Nardoni é visto em fotografia produzida em 13 de abril de 2008
Casal Nardoni é visto em fotografia produzida em 13 de abril de 2008
Foto: Grizar Junior / Futura Press

D'Urso não pretende divulgar a íntegra da carta, entregue pela irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni. A correspondência estava lacrada e endereçada à OAB-SP. D'Urso afirmou que o texto traz um desabafo sobre a preocupação do pai diante "do antagonismo que o casal vem sofrendo da opinião pública e da mídia, da falta de provas e das dificuldades encontradas ao longo do processo", sintetiza a OAB-SP, em nota.

Na carta, o pai se diz convicto da inocência do filho e da nora e faz um apelo para que a OAB-SP fiscalize a observância dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. "Considerando que há advogado legalmente constituído no processo, não me cabe fazer manifestação sobre o mérito do mesmo. A Ordem está à disposição para receber o advogado que patrocina a causa, se for do interesse dele, para que ele possa bem exercer seu mandato e dessa forma garantir um julgamento justo", afirmou D'Urso.

Relembre o caso

Isabella Nardoni, 5 anos, foi encontrada ferida no dia 29 de março de 2008 no jardim do prédio onde moravam o pai Alexandre Nardoni e a madrasta Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.

O inquérito policial apontou que ela foi agredida, asfixiada e jogada do sexto andar do edifício. No dia 18 de abril, Alexandre e Anna Carolina foram indiciados por homicídio doloso, triplamente qualificado. No dia 6 de maio, o promotor Francisco Cembranelli denunciou e pediu a prisão preventiva do casal, aceita pela Justiça.

Alexandre está preso na Penitenciária Dr. José Augusto Salgado (P-2), em Tremembé (SP), e Anna Carolina, na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, também em Tremembé. No último dia 24, a Justiça de São Paulo negou recurso do casal e determinou que os dois devem ir a júri popular. A defesa afirmou que vai recorrer da decisão.

Fonte: Terra
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