Mulher envenenou família no Maranhão por ciúme e vingança, diz polícia; menino de 7 anos morreu
O ovo de Páscoa foi entregue à família na última quarta-feira, 16, com a seguinte mensagem: "Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa"
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A mulher suspeita de envenenar um ovo de Páscoa e enviar para uma família de Imperatriz, no Maranhão, teria cometido o crime por ciúme e vingança, segundo apontam as investigações da Polícia Civil do Estado. Um menino de 7 anos morreu em decorrência do envenenamento, e sua mãe e irmã estão internadas em estado grave.
Jordélia Pereira, de 35 anos, foi presa na tarde de quinta-feira, 17, como suspeita pelo crime. Ela é ex-namorada do atual companheiro de uma das vítimas.
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A Polícia Civil do Maranhão detalhou ter chegado ate a mulher depois de analisar imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento comercial de Imperatriz, onde Jordélia foi flagrada usando uma peruca para comprar o chocolate.
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Além disso, a prisão teve como base depoimentos de testemunhas e familiares que indicavam a mulher como sendo a principal suspeita de cometer o crime.
De posse dessas informações, a Polícia Civil,com apoio do centro de inteligência do sistema de segurança pública, conseguiram interceptar e prender a mulher em uma rodovia. Ela estava dentro de um ônibus intermunicipal que vinha da cidade de Imperatriz com destino a Santa Inês, cidade onde reside.
Com a suspeita, os policiais civis apreenderam duas perucas (uma loira e outra preta), restos de chocolate, remédios e bilhetes de passagens de ônibus, sendo que um deles foi comprado na última segunda-feira, 14, dois dias antes de a família receber a encomenda que foi levada por um mototaxista.
De acordo com o pai das crianças, o ovo de Páscoa foi entregue na noite de quarta-feira, dia 16, por um motoboy. A embalagem trazia a mensagem: "Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa". Até o momento, não há confirmação oficial sobre quem teria solicitado a entrega.
A mulher foi levada para a Delegacia Regional de Santa Inês para ser submetida aos processos legais, ficando presa à disposição do Poder Judiciário.
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