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Polícia

Justiça nega liberdade a 4º preso por morte de Bernardo

Evandro Wirganovicz foi denunciado pelo Ministério Público por participação na ocultação do corpo de Bernardo

28 mai 2014 - 11h48
(atualizado às 12h04)
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<p><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 115%; font-family: Arial, sans-serif;">Evandro foi preso no dia 10 de maio com base em informa&ccedil;&otilde;es passadas por um ex-policial militar que afirmou t&ecirc;-lo visto nas proximidades da cena do crime, &agrave;s margens do rio Mico, em Frederico Westphalen</span></p>
Evandro foi preso no dia 10 de maio com base em informações passadas por um ex-policial militar que afirmou tê-lo visto nas proximidades da cena do crime, às margens do rio Mico, em Frederico Westphalen
Foto: Felipe Franke / Terra

A Justiça do Rio Grande do Sul manteve a prisão temporária de Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania Wirganovicz e quarto suspeito preso por envolvimento na morte de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos. O motorista foi denunciado pelo Ministério Público por participação na ocultação do corpo de Bernardo, ainda que ele não conste do inquérito policial entregue pela polícia à Justiça.

A decisão do juiz Marcos Luís Agostini, da Comarca de Três Passos, foi tomada na terça-feira. Ele negou pedido do advogado dos dois irmãos, Demetryus Eugenio Grapiglia.

Evandro foi preso no dia 10 de maio com base em informações passadas por um ex-policial militar que afirmou tê-lo visto nas proximidades da cena do crime e pelo entendimento de que um homem teria sido necessário para cavar o buraco onde o corpo de Bernardo foi depositado. A defesa do irmão de Edelvania alegou que o suspeito tem parentes que moram nos entornos do rio Mico - no interior de Frederico Westphalen (RS), onde o corpo foi enterrado - e que sua presença na região seria algo natural. 

Parte da defesa de Evandro se baseia em uma carta que Edelvânia escreveu da prisão ao tomar conhecimento da prisão do irmão. Ela teria chorado e redigido a carta, com a própria mão, para pedir a libertação de Evandro. Além de Evandro e Edelvania, a madrasta de Bernardo, Graciele Ugolini, e o pai do menino, Leandro Boldrini, estão presos temporariamente por suspeita de envolvimento no caso.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo.

O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime.

No dia 10 de maio, o irmão de Edelvania, Evandro Wirganovicz, também foi preso por suspeita de ter auxiliado na ocultação do corpo de Bernardo. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.

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Fonte: Terra
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