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Polícia

Justiça aceita denúncia e agressor de Bolsonaro vira réu

Adélio responderá ação com base na Lei de Segurança Nacional

4 out 2018 - 17h05
(atualizado às 17h54)
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Apoiadores de Bolsonaro questionam como mesmo desempregado Adelio tinha quatro celulares, notebook e morava em pensão
Apoiadores de Bolsonaro questionam como mesmo desempregado Adelio tinha quatro celulares, notebook e morava em pensão
Foto: EPA / BBC News Brasil

O agressor do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, Adélio Bispo, se tornou réu nesta quinta-feira (4), após a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG) acolher a denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

A decisão foi tomada pelo juiz Bruno Savino, informou a emissora de Globo News. O réu responderá a um processo por atentado pessoal por inconformismo político. Este crime está previsto na Lei de Segurança Nacional.

Pelo menos oito testemunhas serão intimadas para prestar depoimento. Na segunda-feira (1), os advogados de Adélio protocolaram um resultado de exame na tentativa de conseguir um novo pedido de avaliação psiquiátrica. Eles defendem que o agressor sofre de transtornos delirantes graves. Desta forma, ele não poderia responder às penas da Lei. No último dia 6 de setembro, Bolsonaro participava de um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi esfaqueado por Adélio.

O candidato que lidera as pesquisas de intenções de voto foi levado ao hospital, onde foi submetido a uma cirurgia. Depois, foi transferido para o Albert Einstein, em São Paulo, onde só recebeu alta no último sábado (29).

Autor confesso do ataque, Adélio está detido em um presídio federal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde o dia do ataque. Se for condenado, poderá pegar uma pena entre 3 e 10 anos de prisão. No entanto, a reclusão ainda poderá ser aumentada até o dobro, em decorrência da lesão corporal grave.

Ansa - Brasil   
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