Homem pode responder por maus tratos após pintar macaco de azul em MG
Em um vídeo feito pelo criminoso, ele aparece jogando tinta spray no animal. Ele foi detido e liberado
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Homem é detido e liberado após pintar macaco de azul em MG; animal foi solto na natureza, mas pode correr risco de morte devido à toxicidade da tinta.
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Um homem de 50 anos foi detido e liberado em seguida, após filmar o momento em que pintava um macaco com tinta spray azul em uma propriedade rural em Santa Juliana, em Minas Gerais. O caso aconteceu na última terça-feira, 24.
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De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o vídeo foi recebido pelas autoridades por meio de denúncia anônima de maus-tratos. A polícia passou a investigar o caso.
"Você já viu macaco azul alguma vez na vida?”, diz o homem em um vídeo em que aparece pintando o macaco de azul, com o animal dentro de uma jaula. Ele ainda disse que o animal estava muito “bonitinho”, ressaltando as patas e o rabo cobertos pelo spray azul.
Na manhã de terça, foram realizadas diligências para identificar o local do crime e a equipe policial conseguiu encontrar vestígios como telhas quebradas e pintadas de azul.
O homem foi detido e prestou depoimento, confessando o crime. A polícia instaurou um procedimento investigativo para esclarecer o caso, e o homem poderá responder por crime de maus-tratos contra animais. O suspeito foi liberado em seguida, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, mas se for condenado, a pena pode ser de 3 meses a um ano de prisão.
O animal foi solto na natureza depois de sofrer os maus-tratos. Segundo especialistas, ele pode correr risco de morte e demandar atendimento veterinário, já que a tinta usada pode ser tóxica.
O crime de maus-tratos contra animais está previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998) e pode resultar em pena de detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa. Consiste em praticar abuso, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos, domesticados, nativos ou exóticos. A pena pode aumentar caso o animal morra em decorrência dos maus-tratos.
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