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Polícia

‘Dama do Crime’ é presa em operação contra fraude bancária e lavagem de dinheiro em MG

Anne Casaes, de 38 anos, é apontada como figura central em articulações do Comando Vermelho

15 jul 2025 - 17h09
(atualizado às 17h15)
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Resumo
Anne Casaes, conhecida como 'Dama do Crime', foi presa em Belo Horizonte por suspeita de liderar fraudes bancárias e lavar dinheiro ligado ao Comando Vermelho, em operação que cumpriu 50 ordens judiciais e bloqueou bens de até R$ 2,7 milhões.
Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Foto: Divulgação/PCMG

Uma mulher, considerada a ‘Dama do Crime’, foi presa preventivamente nesta terça-feira, 15, em um bairro nobre de Belo Horizonte (MG), em uma operação conjunta das polícias de Mato Grosso e Minas Gerais contra fraude bancária e lavagem de dinheiro. 

Anne Casaes, de 38 anos, é apontada como figura central na articulação de ações do Comando Vermelho. Ela era casada com Júnior Gago, morto por facções criminosas na fronteira com a Bolívia.

A suspeita também é acusada de coordenar a comunicação interestadual e operacionalizar a lavagem de capitais provenientes do tráfico de drogas e de outras atividades criminosas. Anteriormente, ela já havia sido investigada e presa por crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Foto: Divulgação/PJC

De acordo com as investigações, os valores obtidos em um golpe teriam sido enviados ao Rio de Janeiro e distribuídos em 13 contas bancárias distintas. Posteriormente, o dinheiro teria sido transferido de volta para Cuiabá, onde passou por 11 contas, até chegar, majoritariamente, na conta da investigada.

Ao todo, a Operação Reversus cumpriu mais de 50 ordens judiciais, das quais 27 mandados de prisão preventiva, 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, incluindo na Penitenciária Central do Estado (PCE)

Também foram apreendidos bens no valor de até R$ 100 mil por investigado e cumpridos os bloqueios de contas bancárias, com valores que podem atingir R$ 2,7 milhões.

Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Foto: Divulgação/PJC

Segundo o delegado Bruno Mendo Palmiro, o grupo atuou entre os anos de 2023 e 2024, por meio de anúncios falsos de vendas de veículos e gado.

As investigações começaram após um golpe aplicado em janeiro de 2024, em Cuiabá. Atraído por um anúncio falso de venda de veículo no Facebook, um homem acreditou estar em uma negociação legítima e transferiu R$ 45 mil via Pix. 

O autor intelectual da fraude foi identificado e está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Ele cumpre mais de 40 anos pelos crimes de homicídio, tráfico e roubo. O responsável pelo anúncio teve prisão decretada em Teresina, no Piauí. 

Em caso de condenação, os investigados podem pegar até 20 anos de reclusão, pelos crimes crimes de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, podendo passar de 30 anos em caso de agravantes.

O Terra não localizou a defesa de Anne Casaes. O espaço segue aberto para manifestações.

Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Ação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais e Mato Grosso
Foto: Divulgação/PJC
Fonte: Redação Terra
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