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Nova etapa do programa Mais Médicos começa em fevereiro

4 jan 2014 - 14h14
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A terceira etapa de contratação do Programa Mais Médicos será iniciada no mês que vem com os profissionais brasileiros e, em março, com os estrangeiros. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é atingir 13 mil médicos. Atualmente o programa conta com 6.658 profissionais, atendendo a 23 milhões de brasileiros.

Os locais onde os médicos irão trabalhar ainda não foram escolhidos. O ministério pretende contemplar municípios que não receberam profissionais do programa lançado pelo governo federal em julho de 2013.

No Estado do Rio, foram beneficiadas 765,9 mil pessoas em 23 municípios, entre eles Duque de Caxias, Belford Roxo e Mesquita, na Baixada Fluminense; Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, Petrópolis na região serrana, e a cidade do Rio. No Estado, 222 profissionais fazem parte do programa, sendo 198 estrangeiros.

Na capital, trabalham 70 médicos. O maior número está nas zonas oeste (34) e norte (31). A maior parte dos 68 estrangeiros é cubana. Há ainda uma espanhola, um argentino e uma peruana. Todos atendem em unidades básicas de saúde e em clínicas da Família próximas às comunidades, e são monitorados pelos coordenadores das unidades.

Na avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, como os médicos cubanos tinham o costume de atender em clínicas da Família de Cuba, eles se adaptaram muito bem ao trabalho no Brasil e a resposta dos pacientes é positiva.

A Bahia é o Estado que recebeu mais profissionais (787). Na sequência, vêm os Estados de São Paulo (588), do Ceará (572) e do Maranhão (445), onde, segundo o Ministério da Saúde, há o menor índice de médicos por mil habitantes doPpaís (0,5).

ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros. Eles não precisarão passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Agência Brasil Agência Brasil
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