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Ministério confirma caso suspeito de coronavírus em MG

"Nós temos hoje um caso suspeito de uma paciente que viajou para a cidade de Wuhan. É um caso importado", disse Luiz Henrique Mandetta

28 jan 2020 - 11h11
(atualizado às 11h26)
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou nesta terça-feira, 28, um caso suspeito de coronavírus em Minas Gerais. A paciente em questão esteve na cidade chinesa de Wuhan, o epicentro do surto do vírus.

"Nós temos hoje um caso suspeito de uma paciente que viajou para a cidade de Wuhan até 24 de janeiro. É um caso importado, ou seja, de uma pessoa que veio desse local", disse o ministro em entrevista coletiva em Brasília, transmitida pela televisão.

"Ela apresentou sintomas compatíveis com o protocolo da suspeita. O estado geral dessa paciente é bom, ela se encontra estável, não tem nenhuma complicação, não há evidência ainda de que o vírus esteja, de qualquer maneira, circulando. É um caso importado, ela está em isolamento e os 14 contatos mais próximos estão sendo acompanhados", acrescentou.

Segundo Mandetta, mais de 7 mil rumores de coronavírus foram analisados pelo ministério. Desse total, 127 exigiram a verificação se estavam dentro de um padrão, resultando em 1 caso suspeito.

Na semana passada, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais chegou a anunciar como suspeito de coronavírus o caso de uma paciente que esteve na China e que apresentou sintomas respiratórios. Contudo, posteriormente o caso foi descartado.

Segundo o ministro, a partir de agora o governo passará a tratar "todo e qualquer eventual caso suspeito aqueles procedentes da China", seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Anteriormente, a orientação era que só seriam considerados suspeitos casos que fossem procedentes da cidade onde está o epicentro do vírus.

O governo da China anunciou nesta terça-feira que 106 pessoas morreram devido ao novo coronavírus descoberto em Wuhan, que está se espalhando pelo país. O número total de casos confirmados na China aumentou para 4.515 em 27 de janeiro, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.

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