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Conheça cinco grandes nomes da diplomacia brasileira

24 mai 2010 - 23h01
(atualizado em 24/5/2010 às 09h29)
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Na relação dos grandes feitos da história da diplomacia do Brasil, cinco nomes são apontados pelos estudiosos da área: Alexandre Gusmão, Barão do Rio Branco, Oswaldo Aranha, San Tiago Dantas e Celso Amorim. Veja abaixo os comentários do diplomata e professor titular de economia do Instituto Rio Branco Flávio Campestrin Bettarello a respeito dos marcos protagonizados por eles.

Alexandre Gusmão (1695-1753)

Segundo Flávio Campestrin Bettarello, Alexandre Gusmão deve encabeçar a lista dos grandes diplomatas brasileiros porque foi o pioneiro da área no País e teve papel fundamental no Tratado de Madrid, assinado em 1750, para substituir o Tratado de Tordesilhas. "É quando são definidas as fronteiras naturais e estabelecida a posse pelo uso", disse Bettarello sobre o acordo que beneficiou o Brasil por determinar que a terra deveria ser de quem nela vivia.

Barão do Rio Branco (1845-1912)

Já em um Brasil republicano, o Ministro de Relações Exteriores solucionou os últimos problemas na divisão de fronteiras do País. O Barão foi responsável pelo Tratado de Petrópolis com a Bolívia, assinado em 1903, que culminou com a anexação do Acre pelo Brasil. Também participou das negociações das fronteiras de Santa Catarina e do Paraná. "Não é a toa que ele hoje é considerado o patrono da diplomacia e ganhou o Instituto (Rio Branco) em sua homenagem", disse Bettarello.

Oswaldo Aranha (1894-1960)

"Em mundo pós-guerra, ele foi o primeiro a presidir uma sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1947", lembra Bettarello. Como chefe da delegação brasileira na Organização, Aranha defendeu a criação do Estado de Israel e Palestino. Também estreitou o relacionamento com a Argentina e incentivou o uso da economia como instrumento da política externa. "Ele criou mecanismos de paz", afirmou o diplomata.

San Tiago Dantas (1911-1964)

Como Ministro das Relações exteriores, ele foi um dos precursores da política internacional. Segundo Bettarello, San Tiago Dantas criou "a ideia de que o Brasil podia andar com as suas próprias pernas". Para Bettarello ele é um marco na história do País em relação à entrada no cenário internacional. "Com uma política externa independente, o Brasil começa a agir de acordo com os seus interesses", disse.

Celso Amorim (nascido em 1942)

A atuação do Ministro das Relações Exteriores é interessante "por conta da aproximação do Brasil com o G-20", segundo Bettarello, ainda mais por um "convite dos próprios países ricos". Para ele, o País vive hoje um momento inédito de representatividade e reconhecimento no cenário internacional. "É mérito do Brasil e os outros países reconhecem", afirmou.

Fonte: Especial para Terra
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