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Ciro diz que se Haddad for eleito será um "presidente por procuração"

13 set 2018 - 02h11
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O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, procurou fazer um aceno aos eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva, ao elogiar o ex-presidente, mas criticou o novo presidenciável do PT, afirmando que Fernando Haddad conhece pouco o país e, se eleito, será um "presidente por procuração".

Ciro, em Taboão da Serra 11/9/2018 REUTERS/Nacho Doce
Ciro, em Taboão da Serra 11/9/2018 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

Em sabatina dos jornais O Globo e Valor Econômico e da revista Época, Ciro lembrou que foi ministro de Lula, que ele definiu como um amigo de 30 anos, mas ressaltou que não há mais espaço para PT ou PSDB comandarem o Brasil. Para o pedetista, o Brasil chegou ao nível atual de dificuldade depois de anos sob o comando desses dois partidos.

"Lula não é satanás nem deus e foi um presidente muito bom para o povo brasileiro", disse Ciro, antes de criticar o petista por escolhas erradas como a ex-presidente Dilma Rousseff, o atual presidente Michel Temer, ex-vice de Dilma, e os ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu.

Para o pedetista, Haddad --confirmado candidato à Presidência pelo PT na terça-feira-- não tem condições de gerir o Brasil porque pouco conhece o país. Além disso, insinuou que o ex-prefeito de São Paulo seria "um presidente por procuração".

Ciro manteve seus duros ataques ao presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto e foi esfaqueado na semana passada em ato de campanha, e a seu vice, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), a quem chamou de "jumento de carga".

"Uma pessoa que vota no Bolsonaro quer matar o país e vai me ter como inimigo... será a destruição do brasileiro ", disse o pedetista.

"Se ele for eleito, vou chorar e saio da política, porque estou na disputa porque confio no povo brasileiro", acrescentou.

Ciro acrescentou que "vai pensar muito" se será candidato à reeleição caso seja vitorioso em outubro, por considerar uma impertinência. "Preferia eleger um sucessor."

Ao ser questionado sobre as ações contra o ex-governador do Paraná Beto Richa, preso na véspera, e contra o atual governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB , Ciro disse achar "estranho" que isso ocorra perto das eleições, avaliando que há sinais de viés políticos nessas e em outras operações.

"Todos nós temos que botar as barbas de molho. É muito bom que a Justiça não proteja e deixe alcançar seja quem for, mas a 30 dias de uma eleição é sempre muito estranho", disse.

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