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RJ: Xerém precisa de água, comida e teme saques

5 jan 2013 - 12h48
(atualizado às 12h50)
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Água, comida e roupas íntimas são as principais necessidades da população de Xerém, na Baixada Fluminense, dois dias após as chuvas que devastaram o bairro da cidade de Duque de Caxias na última quinta-feira. De acordo com Marcia Evangelista, moradora do local há 48 anos e uma das voluntárias que coordena a distribuição de donativos para as pessoas afetadas, ainda não é possível fazer uma estimativa de quantas pessoas foram efetivamente atingidas pelas chuvas.
 

Relembre a maior tragédia climática já vivida no Brasil

Diante do cenário de destruição causado pela chuva, população se mobilizou para ajudar desalojados.
Diante do cenário de destruição causado pela chuva, população se mobilizou para ajudar desalojados.
Foto: Reprodução
 
"Alguns perderam tudo; outros perderam móveis e objetos pessoais. Estamos fazendo um cadastro das pessoas e elas pegam o que necessitam". Outro medo no local é com os saques das residências afetadas. Muita gente tem vindo espalhar boatos de que vai voltar a chover forte, querendo tirar as pessoas de casa para saquear as residências", disse Marcia, lembrando que Defesa Civil conta com um carro de som no local para alertar sobre qualquer risco de novas inundações. O tempo para esta tarde prevê chuva rápida em Xerém, mas segundo o órgão, não deve preocupar e nem atrapalhar o trabalho de limpeza e reordenamento da localidade. 
 
O principal ponto de distribuição de mantimentos é a Igreja Metodista Wesleyana da Mantiqueira, onde quem perdeu casa está alojado. Outros dois pontos de distribuição são a Igreja Vila Nossa Senhora das Graças e a Igreja Brasil para Cristo, no Café Torrado, localidade mais afetada. "Hoje, o sol voltou e estamos recebendo muita gente que vem trazer mantimento. O problema é que as pessoas estão querendo ir até o local mais atingido, atrapalhando o trabalho da Defesa Civil", explicou Marcia Evangelista, informando que o principal ponto de coleta é a igreja da Mantiqueira.
 
As doações chegam da Defesa Civil Estadual, da Polícia Militar e do Metrô do Rio, que montaram pontos de coleta. "Estamos distribuindo cestas básicas, colchões, roupas, material de higiene pessoal", disse a moradora, pedindo que além de água e comida, as pessoas doem roupas íntimas e fraldas para crianças e idosos. "Roupa íntima geralmente a gente joga fora, mas as pessoas estão precisando demais", afirmou, lembrando ainda que roupas de tamanho grande também estão fazendo falta. Apesar da necessidade e da urgência, as pessoas fazem fila sem nenhum tipo de tumulto para retirar seus donativos. 
 
Histórico de deslizamentos
Em janeiro de 2011, a baixada fluminense enfrentou a maior tragédia climática da história do Brasil. Foram 918 mortos e mais de 215 desaparecidos após as fortes chuvas que atingiram sete municípios da região. As cidades mais atingidas foram Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Bom Jardim, Areal, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.

No ano anterior, em 2010, uma série de deslizamento deixou 30 mortos em Angra dos Reis nas primeiras horas do dia 1º de janeiro. O deslizamento de uma encosta atingiu uma pousada e sete casas na Ilha Grande, matando pelo menos 19 pessoas. No continente, 11 pessoas morreram em outro desmoronamento.

Fonte: Terra
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