RJ: motel que professora e alunas frequentavam deve ser fechado
O motel Bariloche, que permitiu a entrada de uma professora de Matemática com duas alunas de 13 anos será responsabilizado de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O gerente e dois porteiros do estabelecimento, localizado em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, prestaram depoimento na 33ª DP nesta sexta-feira. Após ouvir a declaração deles, o delegado Angelo Lages enviou o inquérito à 2ª Vara Criminal de Bangu.
"Os três funcionários negaram que a professora frequentasse o motel. Disseram que o estabelecimento veda a entrada de menores de 18 anos e que, inclusive, há uma placa na porta com essa informação. Disseram que são muitos os clientes e que não se recordam da professora", afirmou o delegado.
Mesmo com a negativa dos funcionários, os proprietários do motel foram responsabilizados no artigo 250 do ECA, que pune com multa e até com o fechamento o estabelecimento que hospedar uma criança ou adolescente sem a presença de seu responsável.
Diretor da escola exonerado
Nesta semana, o diretor da escola em Realengo, zona oeste do Rio, onde estudava a adolescente, foi indiciado por estupro de vulnerável (menor de 14 anos) e omissão. Celso Luiz dos Santos Gomes negou em depoimento que tivesse conhecimento da relação entre a professora e a estudante. Ele também foi exonerado do cargo. A professora de Matemática foi presa na casa da mãe, na semana passada. Caso seja condenada, pode pegar de 15 a 30 anos de prisão. Em depoimento, ela confessou que manteve relações "sexuais e amorosas" com a menina, por quem disse estar apaixonada.