Polícia investiga se bebê foi jogado vivo sobre corpos da mãe e de adolescente em Esteio

A Polícia Civil revelou novos detalhes sobre o triplo homicídio ocorrido em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, envolvendo a jovem Kauany Martins Kosmalski, de 18 anos, seu bebê de dois meses, e o adolescente Ariel Silva da Rosa, de 16 anos. A principal linha de investigação aponta que o bebê pode ter sido atirado ainda com vida sobre os corpos das vítimas, durante a tentativa de ocultação dos cadáveres.

O crime foi confessado pela esposa de um líder religioso, que se autodenominava "pai de santo". Ela afirmou ter esfaqueado Kauany por ciúmes, em ação premeditada. O plano teria contado com a participação de dois adolescentes que viviam com o casal, sendo o mais jovem, de 15 anos, apontado como mentor da ação.

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Ariel teria sido morto pelo líder religioso ao tentar impedir o assassinato. Os corpos foram enterrados em uma cova improvisada às margens do Rio dos Sinos. A causa da morte do bebê Miguel ainda não foi determinada, mas a polícia não descarta que ele estivesse vivo no momento em que foi descartado.

A investigação trata o caso como triplo homicídio quadruplamente qualificado, com agravantes como motivo fútil, meio cruel, emboscada e tentativa de assegurar a impunidade de outro crime, relacionado à suspeita de violação sexual mediante fraude. A paternidade do bebê será confirmada por exames de DNA, e todos os envolvidos serão responsabilizados.