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Para secretário de Segurança, não há locais proibidos para ônibus em SP

Após 32 ônibus queimados somente este ano na capital paulista, Grella disse que o policiamento será reforçado nos locais mais críticos

29 jan 2014 - 17h09
(atualizado às 17h11)
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Após 32 ônibus queimados somente este ano na capital paulista, Grella (direita) disse que o policiamento será reforçado nos locais mais críticos
Foto: Vagner Magalhães / Terra

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou nesta quarta-feira, na capital paulista, que o policiamento será reforçado, principalmente no extremo sul de São Paulo, local que concentra a maior parte de ônibus incendiados desde o começo do ano na capital paulista. Nestes 29 dias de 2014, foram queimados 32 coletivos na cidade.

"Realizamos oito prisões ontem e mais cinco hoje. Já foi recomendado que se fortaleça o policiamento nessas regiões. E com certeza os ônibus cão entrar. Vamos dar essa proteção", disse ele, que se reúne nesta noite com a cúpula das polícias Civil e Militar para discutir o tema.

Moradores da região do bairro João XXIII, na zona sul da capital, dizem que os ônibus não estão chegando aos pontos finais por causa de ameaças de membros ligados à principal facção criminal instalada nos presídios paulistas.

"Tivemos reuniões com empresas de transporte coletivo, diante desta quadro que se coloca pontualmente. Foram definidas ações, que já estão em andamento. Ainda não conseguimos identificar se as ações partem do crime organizado ou de movimentos sociais. Isso não é normal e o setor de inteligência está fortalecendo as suas ações (para minimizar o problema)", afirmou.

Por conta dos ataques, a São Paulo Transportes (SPTrans) afirmou que enfrenta dificuldades no transporte coletivo em duas regiões da cidade e que, por isso, ônibus deixaram de circular à noite em alguns pontos da capital paulista. 

Segundo a SPTrans, as áreas onde são registradas dificuldades são o Jardim João XXIII, na zona oeste, e o Jardim Ângela, na zona sul. Haddad disse que as empresas têm todo o interesse em cumprir os contratos, mas têm registado ameaças a motoristas, colocando em risco também os passageiros.

"A preocupação é enorme em relação à segurança das pessoas. Sabemos que não é um problema local, que está também concentrado na grande São Paulo.”

Fonte: Terra
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