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PA: organizado por sindicatos, protesto reúne 2 mil pessoas em Belém

11 jul 2013 - 21h09
(atualizado às 22h14)
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<b>Belém - </b> O Dia Nacional de Lutas em Belém fez caminhadas, entregou pautas de reivindicação e fez reuniões com representantes da prefeitura e do Governo do Estado até o início da tarde
Belém - O Dia Nacional de Lutas em Belém fez caminhadas, entregou pautas de reivindicação e fez reuniões com representantes da prefeitura e do Governo do Estado até o início da tarde
Foto: Filipe Faraon / Especial para Terra

Os atos organizados por centrais sindicais em Belém, nesta quinta-feira, no Dia Nacional de Lutas, tiveram caminhadas, entrega de pautas de reivindicação e reuniões entre sindicalistas e representantes da prefeitura e do governo do Estado. A movimentação, porém, não conseguiu aproveitar a recente onda de protestos para aumentar a adesão. Liderada por oito centrais sindicais, a manifestação de hoje não chegou a paralisar a cidade; o impacto foi moderado, bem menor do que o esperado.

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Mesmo sem encher avenidas, a mobilização alcançou os principais objetivos: fechar ruas centrais durante passeata e fazer reivindicações diretas com o poder público.

A expectativa era de haver quatro pontos de concentração, de onde sairiam caminhadas que se encontrariam em frente a uma das sedes do governo, reunindo pelo menos 10 mil pessoas. Em vez disso, foram três concentrações e o número total de manifestantes não chegou a 2 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar.

Uma das concentrações foi em frente à prefeitura, local que chegou a reunir milhares de pessoas em cada dia de protestos, em junho. Nesta manhã, contudo, havia por volta de 400 pessoas, a maioria ligada a sindicatos. 

A praça do Operário, ponto de saída de caminhadas que chegaram a reunir 13 mil pessoas nas últimas semanas, teve 300 manifestantes, de acordo com a polícia. Os números mostram que nem todos que se concentraram nos três pontos de encontro fizeram a caminhada final de encontro, no Centro Integrado de Governo, que teve 300 pessoas.

Reivindicações

Os movimentos sindicais acrescentaram temas locais à pauta nacional, o que inclui diminuição no preço da passagem de ônibus, quebra de monopólio no transporte, além de temas sobre educação e saúde. Também havia coletivos de estudantes, entidades de trabalhadores da saúde, servidores dos correios, bancários e outros - todos em número reduzido.

"Nossa expectativa era de reunir em caminhada e fazer audiências para tratar dos temas, e não paralisar a cidade. Alcançamos o objetivo e tivemos uma participação boa, dentro do esperado", avalia Cleber Rezende, secretário geral da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), uma das organizadoras do evento.

Os documentos entregues à prefeitura e ao governo serão respondidos nos próximos dias e as negociações continuarão.

Greve geral
Milhões de trabalhadores prometem cruzar os braços e paralisar serviços fundamentais como bancos, indústria, obras, transporte público e construção civil em várias cidades. Entre as entidades que aderiram a paralisação nacional estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). 

Chamado pelos sindicatos de greve geral, o movimento - que pegou carona na onda de protestos que atingiu diversas cidades brasileiras em junho - é o quarto desse tipo em 190 anos, desde a Independência (7 de setembro de 1822). Em 2013, a novidade é a unificação dos sindicatos e movimentos sociais em uma pauta que cobra o avanço do Brasil. 

Veja a lista divulgada pela Força Sindical das cidades que devem participar do dia de paralisações:

ESTADO CIDADES
Amazonas Manaus
Alagoas Maceió
Bahia Salvador, Itabuna, Alagoinhas, Brumado, Caetité, Jequié, Camaçari, Nazaré, São Roque e Itabuna
Ceará Fortaleza
Distrito Federal Brasília
Espírito Santo Vitória
Goiás Catalão e Anápolis
Mato Grosso Cuiabá
Mato Grosso do Sul Campo Grande
Minas Gerais Belo Horizonte e Ipatinga
Pará Belém
Paraná Curitiba
Pernambuco Recife
Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Volta Redonda e Resende
Rio Grande do Norte Natal
Rio Grande do Sul Porto Alegre e Região Metropolitana
Santa Catarina Florianópolis, Criciúma, Itajaí e Chapecó
São Paulo São Paulo, Osasco, Santo André, Guarulhos, São Caetano, Santos, Barretos, Marília, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca, Santos, Sorocaba, São José dos Campos, Lorena, Araçatuba, entre outras.
Sergipe Aracaju
Fonte: Especial para Terra
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