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ONU teme força policial excessiva e pede moderação às autoridades

18 jun 2013 - 11h57
(atualizado às 12h02)
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<b>17 de junho</b> Noite de protesto que reuniu 100 mil pessoas no Rio de Janeiro termina em confronto de algumas dezenas de pessoas com policiais militares. O grupo tentou invadir a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas a Tropa de Choque chegou lançando bombas de gás lacrimogêneo
17 de junho Noite de protesto que reuniu 100 mil pessoas no Rio de Janeiro termina em confronto de algumas dezenas de pessoas com policiais militares. O grupo tentou invadir a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas a Tropa de Choque chegou lançando bombas de gás lacrimogêneo
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Observando a onda de protestos verificada em diversas partes do mundo, a Organização das Nações Unidas manifestou-se terça-feira sobre as manifestações que mobilizam alguma das maiores cidades do Brasil. O comunicado do porta-voz de Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, menciona a preocupação do órgão com o excesso de força policial e pede que as autoridades sejam moderadas no trato com os manifestantes.

“Instamos as autoridades brasileiras a exercer a moderação ao lidar com os difundidos protestos sociais no país, convocando também os manifestantes a não recorrer a atos de violência em busca de suas demandas”, diz o texto. “Com mais protestos planejados para acontecer, estamos contudo preocupados com o uso excessivo da força policial relatada nos últimos dias, [que] não deve ser repetida.”

No comunicado, emitido em Genebra, a ONU observa que os protestos têm como principal foco de crítica a condição do transporte público e os custos abarcados para sediar a Copa do Mundo de Futebol (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). Os atos de mobilização popular “começaram no dia 10 de junho e foram os maiores já vistos no Brasil em mais de 20 anos”, completa o texto, em referência indireta ao período do retorno da democracia no País.

A nota parabeniza da presidente Dilma Rousseff por “afirmar que as manifestações pacíficas são legítimas”, mas apela para que o Brasil tome “todas as medidas necessárias para garantir o direito de reunião pacífica e evitar o uso desproporcional da força durante os protestos.” Nessa segunda, dezenas de milhares de pessoas se mobilizaram em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Houve episódios de violência por uma pequena parcela dos manifestantes.

Fonte: Terra
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