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'Não resta dúvida do envolvimento do PCC' no assassinato de Ruy Fontes, diz Derrite

Segundo o secretário da Segurança Pública de SP, crime organizado participou da execução do ex-delegado-geral. A motivação, entretanto, ainda não foi esclarecida

18 set 2025 - 12h08
(atualizado às 14h11)
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O secretário da segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta quinta-feira, 18, que não há dúvidas do envolvimento do PCC na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.

A polícia revelou o nome dos dois rapazes que foram identificados como suspeitos de envolvimento no crime. São eles: Flavio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, e Felipe Avelino de Souza, de 33, conhecido como Mascherano. Ambos estão foragidos. O Estadão não conseguiu contato com a defesa deles.

"Não resta dúvida do envolvimento do PCC, principalmente pela participação do Mascherano. O crime organizado participou da execução", afirmou o secretário durante coletiva de imprensa sobre o caso no início da tarde.

"A dúvida que resta é sobre a motivação: se ela está relacionada à carreira do delegado ou à atuação na prefeitura de Praia Grande", completou Derrite.

O secretário afirma que a participação de Felipe Avelino na facção criminosa foi confirmada pelas investigações. "Sabemos que ele pertence à facção devido ao histórico de relatórios de inteligência. Ele exerce a função de disciplina na região do ABC. É uma função relevante".

Mais cedo, uma mulher suspeita de ter transportado um fuzil usado no crime foi presa temporariamente. Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, seria namorada de um dos envolvidos no assassinato. Ela já respondia a processo por tráfico de drogas e era procurada desde 2023. A defesa dela não foi localizada.

A Justiça decretou a prisão após pedido da investigação. A jovem foi ouvida no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na noite dessa quarta-feira, 17. Durante o depoimento, ela não revelou a motivação do crime, apenas deu informações sobre a logística.

Viatura da ROTA da Polícia Militar faz ronda na Av. Presidente Castelo Branco em Praia Grande, cidade da baixada santista, no dia seguinte ao assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil.
Viatura da ROTA da Polícia Militar faz ronda na Av. Presidente Castelo Branco em Praia Grande, cidade da baixada santista, no dia seguinte ao assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil.
Foto: Daniel Teixeira/Estadao / Estadão

Também nessa quarta-feira, familiares de dois suspeitos de participar da emboscada, que terminou com a morte de Fontes, foram ouvidos e liberados pela Polícia.

Linhas de investigação

A força-tarefa criada para investigar o assassinato de Fontes apura a ligação de um líder do PCC que deixou um presídio federal há um mês com o crime. A informação foi confirmada ao Estadão por fontes na área da segurança pública.

A investigação não descarta nenhuma possibilidade, mas trabalha com duas suspeitas principais: uma reação do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou retaliação por sua atuação na prefeitura de Praia Grande (SP), onde era secretário de Administração.

Estadão
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