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MPL: quebra-quebras fazem parte das lutas populares

21 jun 2014 - 22h42
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Black blocs entraram e danificaram uma concessionária da Mercedes-Benz
Black blocs entraram e danificaram uma concessionária da Mercedes-Benz
Foto: André Lucas Almeida / Futura Press

Após ser responsabilizado pela Polícia Militar (PM) de São Paulo devido ao vandalismo em uma manifestação na última quinta-feira, o Movimento Passe Livre (MPL), que organizou o ato, emitiu uma nota com esclarecimentos neste sábado. Em nota, a organização disse ainda que não defende, nem critica os manifestantes que causaram o quebra-quebra.

A PM afirmou no dia da manifestação que demorou a agir porque o movimento havia solicitado que a corporação ficasse afastada do protesto.

Câmeras registram atos de vandalismo durante protesto em SP:

“O que manifestamos por escrito à Secretaria de Segurança Pública foi nossa preocupação com a presença ostensiva da polícia, tendo em vista as provocações e confrontos com manifestantes que ela sempre desencadeia. Isso não significa que a polícia não estivesse presente no ato. Tanto que ela se fez presente, com as ameaças, as provocações, os policiais a paisana e a repressão de sempre”, diz a nota.

O movimento, contudo, não critica, nem defende os black blocs responsáveis pelo vandalismo. Segundo o MPL, o uso de máscaras é um direito dos ativistas para que elas não sejam perseguidas pelo Estado, “como vem ocorrendo com todas as pessoas que tem se manifestado”. 

“Além disso, sabemos que historicamente os quebra-quebras fizeram parte das lutas populares. Não cabe a nós legitimar ou deslegitimar essas ações, no entanto elas nunca estiveram entre os objetivos do ato do dia 19.”

O movimento diz que o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, utiliza-se do ocorrido para tentar criminalizar o MPL e perseguir manifestantes, “indo novamente até a casa de militantes e intimidando seus familiares”.

“Não importa o quanto nos ataquem ou procurem desviar o foco, seguiremos na rua lutando por um transporte público de verdade, para os de baixo.”

Fonte: Terra
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