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Cidades

Laudo aponta que turista morreu por excesso de peso em boia

De acordo com a polícia, o limite de peso, que era de 320 quilos na atração Vainkará, não foi respeitado e isso teria causado o acidente.

13 nov 2018 - 22h26
(atualizado às 22h52)
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O laudo elaborado pela polícia do Ceará no âmbito das investigações sobre a morte do radialista Ricardo José Hilário da Silva, que aconteceu no Beach Park, apontou que a causa do acidente teria sido o excesso de peso e falhas na distribuição do peso na boia. Silva morreu no dia 16 de julho quando passava férias no Estado e havia ido ao parque aquático, onde aconteceu o acidente em uma das atrações do local.

O conteúdo do laudo foi publicado pelo portal G1. O limite máximo de peso de quatro participantes, por vez, deveria ser de até 320 quilos, o que não teria sido respeitado pelas pessoas responsáveis de acompanhar os usuários da atração. No momento do acidente, o peso dos quatro ocupantes, juntos, somava 390 quilos. Isso, no entanto, não aponta para responsabilidade dos turistas, mas, sim, do parque, que teria a obrigação de monitorar o peso acumulado e liberar acesso à atração.

Beach Park
Beach Park
Foto: Beach Park / Divulgação

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará não se manifestou sobre o assunto. Já o Beach Park, em nota distribuída à imprensa, negou que o excesso de peso tenha sido fator de risco de acidente, afirmando ainda que realizou diversos testes no período posterior ao acidente com o acompanhamento do engenheiro especialista em segurança na área de entretenimento e membro do comitê de segurança da Associação Internacional de Parques de Diversões e Atrações.

"Ficou comprovado que o peso não é fator de risco", diz a nota. "Os peritos afirmam que o laudo é inconclusivo por não conter análise do projeto do brinquedo, que não foi enviado pelo fabricante", diz ainda a nota. A atração Vainkará, onde aconteceu o acidente, seguirá fechada por tempo indeterminado, segundo o parque aquático.

Estadão
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