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Morre 3ª pessoa após consumo de cerveja contaminada

Vítima é um idoso de 89 anos, morador de Belo Horizonte; morte de mulher em Pompéu, na Zona Central de Minas, é investigada

16 jan 2020 - 09h04
(atualizado às 09h15)
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Morreu na madrugada desta quinta-feira, 16, em Belo Horizonte, a terceira pessoa suspeita de ter sido contaminada com a substância dietilenoglicol depois de ter consumido a cerveja Belorizontina, da fábrica mineira Backer. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital para necropsia. A vítima, moradora da cidade, é um idoso de 89 anos, conforme a Polícia Civil.

Peritos da Polícia Civil compareceram na sede da cervejaria Backer, no Bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte.
Peritos da Polícia Civil compareceram na sede da cervejaria Backer, no Bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte.
Foto: Uarlen Valério / O Tempo / Estadão Conteúdo

As duas primeiras mortes foram de um morador de Belo Horizonte, nesta quarta-feira, 15; e, no dia 7, de uma vítima residente em Ubá, na Zona da Mata. Todos deram entrada na rede de saúde com quadro de insuficiência renal e problemas de ordem neurológica.

A morte de uma mulher em Pompéu, na Região Central de Minas Gerais, também foi anunciada como suspeita pela Polícia Civil, mas ainda não foi somada às outras três.

A polícia explicou que "trata todos os casos como suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol até que o laudo fique concluído". "O prazo regular para finalização do laudo é 30 dias", informou, em nota.

Os investigadores trabalham com 18 notificações de pacientes com quadro típico de contaminação pela substância. Já a Secretaria de Estado de Saúde considera 17 notificações: 12 em Belo Horizonte e as outras cinco em Ubá, Viçosa, São Lourenço, Nova Lima e São João Del Rei.

Água contaminada na produção das cervejas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nesta quarta que a fábrica mineira Backer usou água contaminada na produção de suas cervejas. A análise do ministério detectou que a contaminação ocorreu dentro da cervejaria, mas ainda não há conclusão sobre de que forma. O ministério considera como hipóteses, por exemplo, o uso indevido ou vazamento de substâncias que refrigeram a produção, além da sabotagem.

A pasta anunciou já ter encontrado seis lotes contaminados da cerveja Belorizontina e uma da Capixaba. Em quatro deles, foram identificadas as substâncias dietilenoglicol e monoetilenoglicol. Outros lotes estão sendo avaliados.

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