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Justiça decreta prisão preventiva de inspetor da Polícia Civil no RS

Investigação apura crimes contra mulheres dentro e fora do ambiente policial

20 dez 2025 - 12h00
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A Justiça do Rio Grande do Sul decretou a prisão preventiva de um inspetor da Polícia Civil que atuava em Cotiporã, na Serra gaúcha. O servidor público é investigado por uma série de crimes que incluem ameaça, violência psicológica, abuso de autoridade, estupro e importunação sexual, tanto no âmbito familiar quanto durante o exercício da função policial.

Foto: Divulgação/ Polícia Civil / ilustrativa / Porto Alegre 24 horas

Segundo a Divisão de Comunicação Social da Polícia Civil, o investigado foi preso e encaminhado à casa de custódia da Coordenadoria de Recursos Especiais, além de ter o exercício da função pública suspenso por decisão judicial.

As apurações tiveram início após o depoimento da sogra do inspetor, que relatou episódios recorrentes de violência no ambiente familiar. A companheira do investigado também foi ouvida e descreveu um comportamento controlador e agressivo, o que reforçou os indícios que motivaram o aprofundamento da investigação.

Com a repercussão do caso no município, que possui menos de 4 mil habitantes, surgiram novas denúncias envolvendo outras mulheres. Elas relataram situações de constrangimento, intimidação e importunação ocorridas durante atendimentos policiais, inclusive dentro da delegacia. Uma das testemunhas afirmou que, ao buscar atendimento para registrar uma ocorrência, teria sido ameaçada e assediada.

Na decisão, o Judiciário destaca a gravidade dos fatos, ressaltando que o investigado ocupava um cargo cuja função é garantir segurança e proteção à população, mas teria utilizado a posição para cometer crimes contra a liberdade individual e a dignidade de mulheres, em evidente abuso de autoridade.

O despacho também menciona o impacto do caso na comunidade local, observando que episódios dessa natureza causam insegurança, comoção e cobrança por respostas rápidas das instituições, especialmente em municípios de pequeno porte.

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Civil, teve parecer favorável do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e foi decretada pela Justiça. O inquérito segue em andamento.

Nota oficial da Polícia Civil:

A Polícia Civil informa que a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Bento Gonçalves e 2ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçalves estão atuando de forma conjunta em Inquérito Policial que investiga crimes de violência doméstica e contra a liberdade sexual praticado por inspetor de polícia.

Foram solicitadas e deferidas pelo Poder Judiciário medidas protetivas, bem como a suspensão do exercício da função pública e a prisão preventiva do investigado. O investigado foi preso e encaminhado à casa de custódia da Coordenadoria de Recursos Especiais

A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a transparência, a legalidade e a ética na condução de suas atividades, garantindo a apuração rigorosa de todas as ocorrências que envolvam membros da instituição.

Com informações: GZH

Porto Alegre 24 horas
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