Incêndio em presídio de Marília deixa pelo menos 7 mortos
Internos teriam morrido por 'inalação de gases tóxicos', diz secretaria; outras sete pessoas precisaram de atendimento médico
Ao menos sete pessoas morreram em um incêndio na Penitenciária de Marília, no interior de São Paulo, nesta terça-feira, 25. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), todas as vítimas eram internos.
O incêndio teria começado após um interno atear fogo a seus pertences, de acordo com a secretaria. Outras sete pessoas seguem sob cuidados médicos.
Ainda de acordo com a secretaria, os óbitos ocorreram pela "inalação de gases tóxicos produzidos pelo incêndio proposital".
O combate ao incêndio teria sido realizado inicialmente pelos próprios policiais penais, até o Corpo de Bombeiros chegar ao local. "A SAP instaurou procedimento para apurar o caso e está em contato com as famílias das vítimas para prestar todos os esclarecimentos necessários", atestou.
Parte dos internos foi encaminhada para o Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília. Em nota, a instituição confirmou que "ativou imediatamente seu Plano de Contingência para garantir a continuidade e a segurança dos atendimentos".
Além disso, comunicou que "todas as demandas foram absorvidas com agilidade e sem qualquer interrupção ou prejuízo à assistência prestada aos pacientes". Por fim, apontou que, por medida preventiva, suspendeu temporariamente as visitas noturnas nesta terça.
Nas redes sociais, o prefeito de Marília, Vinicius Camarinha (PSDB) lamentou a situação. "Informo que, desde o início da ocorrência, a Secretaria Municipal da Saúde deu suporte na remoção das vítimas para as unidades de saúde de referência. Esperamos que a situação seja normalizada o mais rápido possível", escreveu.