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Cidades

Atirador em igreja de Campinas não tinha antecedentes

Euler Fernando Grandolpho tinha 49 anos; para polícia, ação foi premeditada

11 dez 2018 - 18h08
(atualizado às 18h56)
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A Polícia Civil de Campinas, no interior de São Paulo, identificou na tarde desta terça-feira, 11, o autor dos disparos que mataram quatro pessoas e feriram outras quatro no interior da Catedral Metropolitana da cidade. Trata-se do analista de sistemas Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos.

Segundo o delegado José Henrique Ventura, diretor do Departamento de Polícia Judiciária São Paulo Interior 2 (Deinter 2), uma mochila do atirador foi encontrada no interior da igreja. Grandolpho abriu fogo contra pessoas que rezavam na catedral logo após uma missa. Em seguida, foi baleado por policiais, caiu e atirou contra a própria cabeça.

Foto: Jornal do Brasil

Segundo Ventura, documentos que pertenciam a Grandolpho indicam que ele era de Valinhos, também no interior de São Paulo, e não tinha antecedentes criminais. "A profissão dele, ao que parece, era analista de sistemas", disse Ventura em entrevista coletiva na tarde desta terça. "Com a identificação, vamos investigar agora a motivação (do crime)."

O delegado disse que Grandolpho nunca tinha sido visto na região. "Não era conhecido." Um vídeo interno da igreja mostra que ele se sentou aos fundos da igreja e analisou o ambiente. Depois de algum tempo, se levantou e passou a disparar contra os fiéis que estavam na catedral.

Para o major Adriano Augusto, comandante do 8º Batalhão, a ação indica que Grandolpho sabia manusear a arma. "Tudo indica, pela forma como manuseava, que ele tinha conhecimento", disse o major. Grandolpho recarregou a arma durante a ação - ele tinha quatro carregadores. Vinte e oito munições restaram. Segundo Augusto, caso a ação da polícia não tivesse sido rápida, outras pessoas poderiam ter sido atingidas.

 
Estadão
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