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Elize Matsunaga falsificou atestado de antecedente criminal

De acordo com a policia, ela usou documento de colega de empresa para realizar as adulterações

31 mar 2023 - 11h43
(atualizado às 11h51)
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Elize Matsunaga falsificou atestado de antecedente criminal
Elize Matsunaga falsificou atestado de antecedente criminal
Foto: Nilton Fukuda/Estadão / Estadão

A perícia da Polícia Civil de São Paulo concluiu que o atestado de antecedentes criminais usado por Elize Matsunaga foi feito com base no documento de um colega de empresa. As informações são da TV TEM, de Sorocaba. 

De acordo com os investigadores, ela teria usado um  documento falso para conseguir emprego como empregada em uma empresa de Sorocaba, que exigia atestado negativo para antecedentes criminais. 

A descoberta sobre as adulterações ocorreu após a apreensão do aparelho e do notebook dela pela Polícia Civil, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. Ela chegou a ser detida pela polícia mas foi liberada em seguida. Aos agentes, Elize negou ter falsificado o atestado.

Em depoimento, o funcionário dono do documento original disse que havia retirado o atestado pelo celular de Elize e que ela teria ficado com o arquivo original. Ele alegou que não sabia que o documento seria usado para a falsificação.

Após o ocorrido, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu o retorno de Elize Matsunaga para o regime fechado, o que foi negado pela Justiça. A promotoria, no entanto, recorreu da decisão. Agora, o caso deve ser julgado na segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Em liberdade condicional desde maio de 2022, Elize foi indiciada no fim de fevereiro de 2023 por uso de documento falso. 

Relembre o crime

O assassinato de Marcos Matsunaga aconteceu em maio de 2012 no apatamento do casal, na Vila Leopoldina, em São Paulo. O empresário era herdeiro da empresa de alimentos Yoki e, segundo a investigação, Elize cometeu o crime por suspeitar de traição.

O marido foi morto com um tiro na cabeça e, depois, teve o corpo cortado em partes, que foram colocadas em sacos e levadas no porta-malas do carro. As partes foram espalhadas em áreas verdes da Região Metropolitana de São Paulo. A mulher confessou o crime durante a investigação.

Sem conseguir contato com Elize, a reportagem procurou seu advogado, Luciano Santoro, e ainda aguarda retorno.

Fonte: Redação Terra
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