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Derrite descarta atuação do PCC em adulteração de bebidas com metanol e diverge da PF

Guilherme Derrite e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, apresentaram versões diferentes sobre a possível atuação do PCC na adulteração de bebidas alcoólicas no estado.

30 set 2025 - 13h48
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Nesta terça-feira, 30 de setembro, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, apresentaram versões diferentes sobre a possível atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na adulteração de bebidas alcoólicas no estado.

Guilherme Derrite e bebida destilada em copo.
Guilherme Derrite e bebida destilada em copo.
Foto: Fotos: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados e Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura / Portal de Prefeitura

Derrite afirmou que "a hipótese de envolvimento da facção está totalmente descartada". Já Andrei destacou que a Polícia Federal apura os casos de intoxicação por metanol sob essa perspectiva, em razão de conexões com outras investigações em andamento no Paraná e em São Paulo, ligadas à importação da substância pelo Porto de Paranaguá.

"Dentre as razões, a questão da interestadualidade [há indícios de distribuição fora do estado de São Paulo] e a possível conexão com investigações recentes que fizemos, especialmente no estado do Paraná, com outras duas de São Paulo, em razão de toda a cadeia de combustível, onde parte disso passa pela importação de metanol pelo Porto de Paranaguá. Agora a investigação dirá se há conexão com o crime organizado, com operações anteriores. Enfim, a gente vai buscar trabalhar de maneira integrada - que são investigações que se complementam com as investigações na parte administrativa, com investigação a cargo também da Polícia Civil de São Paulo que são complementares. Nós trabalharemos de maneira integrada como temos feito e como é determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública de sempre buscarmos essa cooperação e integração", explicou.

A hipótese do PCC estar envolvido, surgiu no domingo (28) quando a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF) divulgou uma nota em que levantou a suspeita de que o metanol usado na adulteração de bebidas alcoólicas seria o mesmo importado pela facção para pôr nos combustíveis.

"Ao ficar com tanques repletos de metanol lacrados e distribuidoras e formuladoras proibidas de operar, a facção e seus parceiros podem eventualmente ter revendido tal metanol a destilarias clandestinas e quadrilhas de falsificadores de bebidas, auferindo lucros milionários em detrimento da saúde dos consumidores", diz a ABCF.

Portal de Prefeitura
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