PUBLICIDADE

Criança de 3 anos é espancada e morta no Rio por não querer tomar banho

O suspeito do crime é o padrasto da criança, que foi preso em flagrante por homicídio qualificado

16 abr 2024 - 13h36
(atualizado às 14h32)
Compartilhar
Exibir comentários
Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)
Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)
Foto: Reprodução/Google Maps

Uma menina de 3 anos morreu após ser agredida no último domingo, 14, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. O suspeito é o padrasto dela, identificado como Carlos Henrique da Silva Junior, de 30, pois a vítima não queria tomar banho. As informações são do jornal O Globo

Ao Terra, a Polícia Militar informou que foi acionada para uma ocorrência no local, e quando chegou, os policiais se depararam com duas viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O imóvel foi isolado para a perícia, e os presentes foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), onde o caso foi registrado.

A Polícia Civil do Rio informou que o autor foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) por policiais militares e preso em flagrante por homicídio qualificado. 

Na DHBF, ele prestou depoimento e confessou ter matado Lara Emanuelly Braga. A mãe da menina, não estava no imóvel no momento em que o crime ocorreu, pois havia levado um dos irmãos da menina para atendimento em uma UPA do bairro. Outro irmão dela, de 5 anos, presenciou as agressões. 

De acordo com o RJTV, da Rede Globo, o menino teria contado que viu o padrasto bater em Lara por duas vezes, e em seguida, a menina caiu e bateu a cabeça no chão. O ferimento passou a sangrar, e o suspeito a colocou na cama. Nesse momento, ele disse para a criança que a irmã estava apenas dormindo. 

O pai biológico da menina, Maike Oliveira Ramos, de 28, esteve no Instituto Médico-Legal (IML) de Duque de Caxias nesta segunda-feira, 15, para fazer a liberação do corpo, mas enfrentou dificuldades, pois não chegou a registrá-la em seu nome. Por isso, ele precisou do auxílio de um familiar materno da menina para tatar da liberação. 

“Era uma garota muito inocente, não dava trabalho nenhum. Quando ela me via, só queria ficar agarrada comigo. Era papai para lá, papai para cá. Eu falava para ela que a amava também. Estive com a Lara na Páscoa. Agora, no domingo de Páscoa. Eu falei pra ela que ia dar uma bonequinha. Mas aí aconteceu essa tragédia. Isto tudo está sendo muito difícil para mim”, desabafou. 

Ele só soube que havia sinais de espancamento no corpo de Lara quando chegou ao IML. “A mãe dela me ligou e disse que ela estava engasgada”, declarou. Por conta da dificuldade de liberação do corpo, o sepultamento deve acontecer nesta terça, 16. As autoridades investigam se Lara já havia sido espancada outras veze pelo padrasto, pois vizinhos relataram à polícia que era de costume ouvir choro de crianças na residência.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade