Criador de agência de favelas vê UPPs como estupro do Estado
André Fernandes, criador e diretor da Agência de Notícias das Favelas, pede diálogo mais extenso com a população de áreas carentes do Rio. Ele está lançando livro contando sua trajetória de duas décadas de trabalho social
Reduto do crime organizado do Rio de Janeiro, o complexo de favelas da Maré foi ocupado nas primeiras horas deste domingo pelas forças de segurança do Estado
Foto: Maurício Soares / vc repórter
O complexo fica na zona norte da capital fluminense
Foto: Maurício Soares / vc repórter
A região compreende 15 favelas no total, com aproximadamente 130 mil moradores
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Os primeiros blindados começaram a entrar no complexo ainda na madrugada
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Blindado chega ao complexo da Maré na madrugada deste domingo
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Blindado passa por via estreia no complexo da Maré
Foto: Maurício Soares / vc repórter
Início da ocupação no Complexo de Favelas da Maré
Foto: Bope / Reprodução
O secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame, conversou com a tropa antes da ocupação.
Foto: Bope / Reprodução
Ao todo, 1.180 policiais militares de várias unidades participam da operação
Foto: Bope / Reprodução
Reunião final dos policiais do Bope antes da ocupação
Foto: Bope / Reprodução
A Força de Segurança também apreendeu uma grande quantidade de maconha, suficiente para lotar uma picape da Polícia Federal, escondida em um buraco na sede da Vila Olímpica da Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Armado com fuzil, policial inicia ocupação na Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
As tropas não enfrentaram resistência, segundo a PM
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A retomada do local durou cerca de 15 minutos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policiais civis e militares participam da ação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Polícia pede para que moradores andem com documentos
Foto: AP
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: AP
Blindados já tomavam conta do local no amanhecer
Foto: AP
Logo nas primeiras horas, policiais encontraram drogas e prenderam suspeitos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policiais prenderam duas pessoas portando maconha em Nova Holanda
Foto: Bope / Reprodução
Desembarque das tropas ainda na madrugada
Foto: Reuters
Homens fortemente armados entraram no Complexo da Maré
Foto: Reuters
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Reuters
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Forças de Segurança ocuparam o Complexo de Favelas da Maré neste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Blindados ocupam as ruas do Complexo
Foto: Reuters
Moradores observam a passagem de blindados da Marinha
Foto: Reuters
Comércio abriu mesmo com a ocupação
Foto: Reuters
Criança anda em cavalo da PM após ocupação do Complexo da Maré
Foto: PMRJ / Reprodução
O telefone é 21-2253-1177 ou pelo 190 da Polícia Militar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Neste processo de varredura, a secretaria de Segurança Pública pede para que os moradores utilizem o Disque-Denúncia para darem informações acerca dos locais onde possam estar escondidas armas e drogas, além de objetos roubados
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policial bateu o pé no chão de terra atrás de algum possível fundo falso e descobriu, minutos depois, um tablete de aproximadamente 2 quilos de maconha
Foto: Mauro Pimentel / Terra
A gente tem experiência, claro, mas tem que olhar tudo, disse ainda outro PM
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Cada comunidade é uma missão diferente. Mas aqui ainda é mais complicado, pois são muitas vielas. Veja onde estamos. Isso aqui tem um córrego passando embaixo, é escuro, então fica bem mais complicado de achar alguma coisa, revelou ainda outro policial militar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Diferentemente de outras ocasiões, a extensão do complexo de favelas dificulta o trabalho dos policiais, além do fato da Maré ser antes ocupada por duas facções rivais do tráfico, e também por milicianos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
No processo de praxe no que envolve a ocupação das comunidades para a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o Terra acompanhou uma guarnição do Choque
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Meu amigo, é como procurar agulha no palheiro, disse um dos policiais, que não quis se identificar
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Vila do Pinheiro, uma das 15 comunidades do Complexo da Maré, ocupado em definitivo pelas forças de segurança do Estado desde as primeiras horas deste domingo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Por baixo do viaduto da Linha Vermelha, policiais do Batalhão de Choque, com pá e lanternas em mãos, faziam o processo de varredura do local atrás de armas e drogas
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mais de mil policiais promovem ocupação do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Moradoras levam bolo para festa de 15 anos no dia da ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Até as 10h do domingo, a ação no Complexo da Maré contabilizou 118 prisões, sendo 105 presos na operação cerco e 13 presos durante a ocupação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mais de mil policiais promovem ocupação do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Crianças brincam dentro do "caveirão", blindado do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mais de mil policiais promovem ocupação do conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Hasteamento das bandeiras em praça marca a ocupação do complexo de favelas da Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Grupo de moradores acompanha hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O intuito da secretaria de Segurança Pública do Estado é abrir espaço para a entrada do Exército no local
Foto: Mauro Pimentel / Terra
São mais de 120 mil pessoas recebendo de volta sua segurança, disse o tenente-coronel André Vidal, comandante do Batalhão de Choque
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Símbolo de paz, pomba branca é liberada por integrante da Cruz Vermelha
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Os PMs apreenderam munição, drogas, radiocomunicadores e coletes balísticos
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
"É comum locais grandes, como o São Carlos, a Maré e o Complexo do Alemão apresentarem a rivalidade entre facções. Mas, aqui na Maré, por ser uma área plana e não ter barreira geográfica, o confronto parece ser mais contundente", disse o coronel
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Para o comandante Vidal, a Maré é um caso em que o confronto entre facções rivais acaba se tornando mais intenso
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
"Ontem, estávamos com 168 homens, e hoje estamos com uma média de 150. A diferença é só por conta da logística, para a montagem das estruturas, mas o efetivo é o mesmo, com turnos de 24 horas que se revezam. O Choque está todo aqui", disse o coronel André Vidal, comandante do Batalhão de Choque
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Um dia depois da ocupação do conjunto de favelas, os moradores do Complexo da Maré dizem estar mais seguros com o patrulhamento feito por dois batalhões da Polícia Militar (PM)
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Nas vielas e ruas das 16 comunidades do complexo, garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), técnicos da Companhia Municipal de Energia e Iluminação (Rioluz) e agentes comunitários de saúde mapeavam nesta segunda-feira as necessidades mais prementes dos moradores, com vistas ao atendimento imediato
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
A permanência das forças de segurança deu início a um mutirão da prefeitura do Rio de Janeiro, que mobilizou algumas de suas secretarias para atender a demandas acumuladas nos últimos anos
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Primeiro dia útil após a ocupação pelas forças de segurança do Estado nas favelas do Complexo da Maré
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
Também foram recolhidos três tabletes de maconha e dois radiotransmissores
Foto: Polícia Civil / Divulgação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu nesta terça-feira 720 munições durante uma operação no Complexo da Maré, ocupado por forças de segurança desde o último domingo
Foto: Polícia Civil / Divulgação
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O roteiro é sempre o mesmo. As ocupações são previamente anunciadas, as forças de seguranças do Estado do Rio de Janeiro entram nas favelas apregoando que retomaram "o direito de ir e vir" da população em 15 minutos (no máximo) sem qualquer resistência por parte do crime organizado. As bandeiras das corporações envolvidas são hasteadas, as crianças são colocadas dentro dos "caveirões" (os blindados da Polícia Militar) e posam, (supostamente) felizes, para fotos ao lado dos policiais.
Esse espetáculo pirotécnico, sem exageros, a exemplo do que ocorreu no último final de semana no complexo de favelas da Maré, na zona norte da capital fluminense, está longe de traduzir a nova realidade de quem mora em localidades que se mantiveram durantes décadas sob o domínio do tráfico de drogas, ou mesmo da milícia.
Essa é a opinião do jornalista André Fernandes, criador e diretor da Agência Nacional de Favelas (ANF), com anos de militância no diálogo "entre o morro e o asfalto" e que está lançando em diversos Estados o livro Perseguindo um Sonho - A História da Criação da Primeira Agência de Notícias de Favelas do Mundo.
"Eu analiso como um estupro por parte do Estado", afirmou em entrevista ao Terra. "Você não tem nada do Estado, e de repente entra a força de segurança. Tudo na base do 'fiquem quietinhos senão vocês vão levar palmadas'. A população quer saneamento, saúde, educação e cultura. Não vemos de uma boa forma esse comportamento. Você acaba achatando a população sem um diálogo", complementou ele, que desde 1992 está inserido no contexto das favelas ao iniciar projetos sociais no morro do Borel, na zona norte e, posteriormente, fixar residência na comunidade Santa Marta, dois anos depois, na época que a favela em Botafogo, zona sul do Rio, vivia sob o domínio de Marcinho VP, rei do tráfico local na ocasião e protagonista do livro Abusado, do jornalista Caco Barcellos.
Fernandes foi retratado na publicação, inclusive, vivendo o personagem Kevin Vargas. Coincidentemente, hoje, o Santa Marta é a grande vitrine do Estado para a polícia das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Foi lá que, em 2008, o governo de Sérgio Cabral instalou a primeira das 38 unidades em funcionamento hoje no Rio de Janeiro. Muito embora não seja contra a política de retomada de território, sobram críticas a cerca do "projeto feito para o capital".
"O Santa Marta é o exemplo de tudo o que está acontecendo", analisou. "Tem muita gente vendendo (as casas) porque ficou tudo muito caro. Essas contas abusivas da Light (companhia de luz) em várias favelas, não só no Santa Marta, mas em várias outras, é um projeto de poder para o capital entrar, as empresas entrarem e as populações serem excluídas. O (secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano) Beltrame queria devolver o direito de ir e vir, eu vejo como algo razoável. Mas a população não está feliz. Você tem que pagar contas altíssimas. As festas que aconteciam, que agora têm que ser autorizadas. Mudou muito a rotina de quem vive nesses lugares e não existem opções."
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nas pichações do Complexo da Maré é possível notar décadas de domínio do tráfico de drogas. A certeza vem das frases e dos recados ameaçadores que você lê, em bom ou mau português, em paredes de casas e muros da favela
Foto: Mauro Pimentel / Terra
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As ocupações por parte das forças de segurança, na opinião do jornalista, são exploradas de forma equivocada pela grande mídia. O retrato social é deixado de lado em prol de um público elitizado. "A grande mídia tem alguns interesses que nós não temos. Nossa linha é para os pobres, não para a elite. Nossa linha de atuação é de dar voz aos pobres", explicou. "Nós estamos atrás da informação verdadeira. Essa é a preocupação que a grande mídia tem que ter", completou.
Foi justamente com esse intuito que nasceu o sonho da Agência Nacional de Favelas, em 1996, cuja história agora ele repassa (também para o público de elite) através de seu livro. Com a experiência de ter sido ainda diretor da Casa da Paz, de Vigário Geral, anos após a chacina que ganhou as páginas dos jornais do mundo todo em 1993, ele vê agora reticente a nova investida por parte do governo federal enviando tropas do Exército para ocupar a Maré.
"A preocupação é com um respeito maior, mas isso se perde, o Exército não está preparado para lidar com isso", opinou. "Fui fuzileiro naval (e também missionário) e jamais gostaria de conter algo contra os meus próprios cidadãos. Não sou favorável. O governo se não consegue, talvez o Sérgio Cabral deu um cheque na Dilma, pedindo apoio, se 'linkando' mais à imagem dela. É complicado quando o Estado não tem capacidade de manter a própria segurança. É decretar a falência. Quando a UPP não dá certo, é o decreto da falência. É preciso ampliar o número de lideranças para o diálogo", analisou, acrescentando que é o seu grande objetivo, ou mesmo sonho, com a publicação de sua trajetória em livro.
"Que em cada favela do mundo a gente tenha um colaborador e que isso democratize as informações dentro das favelas, mudando a qualidade de vida dessa população."
Operação acontece na véspera da ocupação de todas as favelas do Complexo da Maré
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ao todo, 130 mil pessoas vivem no bairro, que se espreme entre a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, às margens da baía de Guanabara
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Caminho para o aeroporto internacional do Galeão e vizinha ao centro da cidade, a Maré é considerada prioritária pelo governo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Nesta terça-feira pela manhã, era possível perceber o clima tenso da comunidade, que deve ser ocupada pelo Exército em breve
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Agentes do Bope revistavam moradores e ônibus em busca de suspeitos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Por questões estratégicas, o governo não revelou qual será o efetivo do Exercito alocado na comunidade, mas o secretário de segurança José Mariano Beltrame adiantou nesta segunda-feira que a futura UPP irá contar com 1,5 mil PMs
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bope percorre a comunidade desde a sexta-feira à noite em preparação para a chegada das Forças Armadas
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bope percorre a comunidade desde a sexta-feira à noite em preparação para a chegada das Forças Armadas
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) fazem incursões na comunidade Parque União, parte do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, neste sábado
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
Cerca de 1 mil homens de batalhões especializados da Polícia Militar ocuparão, no fim da madrugada deste domingo, todas as favelas do Complexo da Maré
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
Os policiais terão o apoio de blindados da Marinha e veículos aéreos não tripulados (Vants) da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
Policiais do Batalhão de Operações Especiais fazem incursões na comunidade Parque União, parte do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, neste sábado
Foto: Maurício Fidalgo / Futura Press
Camburões estampados com caveiras do Bope (Batalhão de Operações Especiais) percorrem a Favela da Maré desde a sexta-feira à noite, em preparação para a chegada das Forças Armadas