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Covid-19: nova variante que pode ser confundida com "rouquidão" possui sintomas gripais; veja onde

O tratamento segue o mesmo protocolo para outras variantes da covid-19: hidratação e acompanhamento médico em casos de comorbidades ou condições mais graves.

17 set 2025 - 11h58
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Uma nova cepa da Covid-19, identificada como XFG, acendeu o alerta no Piauí. A Secretaria de Estado da Saúde confirmou, na última quinta-feira, 11 de setembro, a primeira morte relacionada à variante, registrada no município de Oeiras.

Cientistas com frasco para analisar Covid-19.
Cientistas com frasco para analisar Covid-19.
Foto: Tony Winston/Agência Brasília / Portal de Prefeitura

Com sintomas leves, mas que podem ser confundidos com gripe, como rouquidão, tosse e fadiga, a XFG já foi encontrada em metade das amostras analisadas no estado. Segundo Marylane Oliveira, gerente de Vigilância em Saúde da Sesapi, das 42 coletas submetidas a exames, 21 confirmaram a presença da nova variante.

"Já foram identificados alguns no Rio de Janeiro, mas recente no Ceará e agora no Piauí. Tivemos 42 amostras e 21 confirmaram a variante XFG, mas o que sabemos até agora é que o comportamento dela tem a rouquidão, tosse, dor de garganta, cansaço", afirma Marylane.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) estão com estoques de testes rápidos disponíveis gratuitamente. A recomendação é que o exame seja feito até 72 horas após o início dos sintomas, para aumentar a precisão do diagnóstico.

Marylane destacou que o tempo seco favorece problemas respiratórios e pode confundir o quadro clínico da população.

"Neste período do ano em que as pessoas estão mais expostas ao tempo seco, os problemas respiratórios são mais frequentes. Então a agente precisa ter cuidado, porque a pessoa que adoece vai procurar o serviço de saúde seja por conta de uma ressecamento da garganta, uma rouquidão, tosse então e importante ter muito cuidado nesse período ", diz a gerente.

O material coletado nos municípios é analisado e enviado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que consolida os dados para monitoramento.

"A questão da variante é que a gente precisa coletar um material mais especializado. Esse material é enviado para um laboratório central, que é o Lacem. Do Lacem é feito um procedimento que é o RT-PCR, que é uma espécie de painel viral, e com as amostras positivadas elas são encaminhadas para a Fiocruz", relata.

O tratamento segue o mesmo protocolo adotado para outras variantes: hidratação e acompanhamento médico em casos de comorbidades ou condições mais graves.

Entre janeiro e setembro deste ano, o Piauí já registrou 1.957 casos de Covid-19 e 17 mortes, segundo a Sesapi.

Portal de Prefeitura
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