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Como celular roubado de um procurador levou a polícia a encontrar QG de quadrilha do vidro quebrado

Criminosos atuam no centro de SP estourando janelas de carros para levar aparelhos. Grupo foi alvo de operação nesta segunda, 13

13 out 2025 - 16h56
(atualizado às 18h41)
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Uma quadrilha que roubava celulares quebrando vidros de carros e retirava dinheiro de contas bancárias das vítimas em São Paulo foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta segunda-feira, 13.

A investigação começou depois do furto do celular do procurador de Justiça Antônio Calil Filho, que aconteceu em julho deste ano, no centro de São Paulo. Na ocasião, os criminosos quebraram o vidro do carro dele e levaram o celular.

Após o rastreamento do aparelho, os policiais descobriram um "QG do crime", localizado em um imóvel no bairro do Glicério, na região central da capital paulista. Segundo a polícia, no local havia "vasta quantidade de aparelhos celulares, máquinas de cartão, roteadores, chips e documentos de procedência ilícita".

A polícia informou que a quadrilha é uma das mais especializadas em roubos de celulares no na região central da capital paulista. A reportagem tenta confirmar se todos os mandados foram cumpridos.

A Justiça bloqueou R$ 915 mil de contas de pessoas físicas e empresas ligadas ao grupo. Empresas de fachada usadas pela quadrilha para lavagem de dinheiro também foram extintas após determinação judicial.

Sessenta policiais foram às ruas para cumprir quatro mandados de prisão temporária contra chefes do grupo e 27 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Ceará.

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Quadrilha estruturada

Conforme a polícia, a análise dos materiais apreendidos, inclusive do celular de um dos principais alvos da operação, revelou que o grupo atuava de forma estruturada. A quadrilha se dividia em núcleos com funções bem definidas: coordenação e receptação, ladrões de rua, apoio logístico e tripeiros (laranjas responsáveis pelas contas bancárias usadas nas fraudes).

A investigação demonstrou que o grupo acessava os aplicativos financeiros dos celulares roubados e transferia valores das vítimas para contas de laranjas ou de empresas de fachada, na tentativa de ocultar a origem do dinheiro.

Segundo a polícia, a atuação envolvia os crimes de roubo, furto qualificado, estelionato e uso indevido das contas das vítimas. A operação realizada nesta segunda foi a segunda fase da chamada Broken Window (janela quebrada, em português).

Estadão
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