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Cidades

Chuvas no sul da Bahia deixam mais de 16 mil desabrigados

Ao todo, 20 mortes foram confirmadas desde a quinta-feira (23)

27 dez 2021 - 07h36
(atualizado às 18h50)
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Enchentes na Bahia
Enchentes na Bahia
Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

As fortes chuvas que atingem a região sul da Bahia desde a última quinta-feira (23) já provocaram 20 mortes deixaram cerca de 16 mil pessoas desabrigadas em diversas cidades. Ao todo, 430 mil pessoas foram afetadas em maior ou menor grau.

O balanço divulgado nesta segunda-feira (27) pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec) contabiliza 18 óbitos. Já as outras duas vítimas, registradas em Itabuna, foram confirmadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) da cidade.

Além de deslizamentos, muitas cidades estão enfrentando enormes enchentes por conta do transbordamento de rios e o rompimento de barragens. Até o momento, são 72 municípios em situação de emergência por toda a região após o governador do estado, Rui Costa, incluir mais 47 cidades na lista neste domingo (26).

As afetadas são Alcobaça, Anagé, Angical, Arataca, Aurelino Leal, Barra do Choça, Belmonte, Belo Campo, Brejolândia, Caatiba, Caetanos, Camacan, Canavieiras, Caravelas, Coaraci, Cotegipe, Dário Meira, Eunápolis, Encruzilhada, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandu, Governador Mangabeira, Guaratinga, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibirapuã, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Ipiauí, Itabela, Itabuna, Itagimirim, Itaju do Colônia, Itamaraju, Itanhém, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapitanga, Itaquara, Itororó, Jequié, Jucuruçu, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Lajedão, Macarani, Manoel Vitorino, Marcionílio Souza, Medeiros Neto, Milagres, Mucuri, Nova Viçosa, Pau Brasil, Poções, Porto Seguro, Prado, Santa Cruz Cabrália, Santanópolis, Santa Inês, Sapeaçu, Teixeira de Freitas, Ubaíra, Ubatã, Uruçuca, Valença, Vereda, Vitória da Conquista e Wanderley.

Por meio de sua conta no Twitter, o governador petista informou que sobrevoou parte da área atingida e disse que "na história recente da Bahia, não lembro de tragédia tão grande".

"Peço as orações de vocês, a situação é dura, mas nossa prioridade número 1 é salvar vidas e com muita garra e união, vamos superar este momento. Que Deus nos abençoe", escreveu ainda.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa é a maior enxurrada no estado há 32 anos e o fenômeno foi causado pela chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul, uma faixa de nuvens que se estende do sul da Amazônia até o mar. A boa notícia é que a previsão climática aponta que as chuvas vão diminuir nos próximos dias.

Além disso, a região sofre com o solo bastante encharcado já que, no fim de novembro, a área também registrou um volume enorme de chuvas.

Ansa - Brasil   
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