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Cabral diz discordar de uso de água de rio fluminense por SP

Alckmin anunciou plano para usar água do rio Paraíba do Sul a fim de garantir o fornecimento de água para a região metropolitana de São Paulo

21 mar 2014 - 16h38
(atualizado às 16h42)
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Poça vista no chão rachado na represa de Jaguari em Bragança Paulista. O nível de água do Sistema Cantareira, que abastece mais da metade da região metropolitana de São Paulo, manteve a trajetória de perdas, atingindo 15 por cento nesta segunda-feira, segundo dados no site da companhia de saneamento de São Paulo, a Sabesp. 20/02/2014
Poça vista no chão rachado na represa de Jaguari em Bragança Paulista. O nível de água do Sistema Cantareira, que abastece mais da metade da região metropolitana de São Paulo, manteve a trajetória de perdas, atingindo 15 por cento nesta segunda-feira, segundo dados no site da companhia de saneamento de São Paulo, a Sabesp. 20/02/2014
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse nesta sexta-feira que não irá aceitar nenhuma medida que afete o abastecimento de água em seu Estado. Ele não concorda com o pedido do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para utilizar água do rio Paraíba do Sul, a fim de garantir o fornecimento de água para a região metropolitana da capital paulista.

O Paraíba do Sul é um rio federal utilizado para abastecimento de cidades do sul e do norte fluminense. "Já deixei clara a nossa posição: nada que afete o abastecimento de água do Rio de Janeiro, nada, nada, uma gota sequer, nós vamos tolerar. Não há possibilidade", afirmou.

Devido à falta de chuva, o Sistema Cantareira, que abastece São Paulo, chegou à menor marca de sua história, com 14,9% da capacidade total. A situação é a pior desde que o sistema foi criado, na década de 1970.

Segundo Cabral, Alckmin é um amigo querido, mas as questões ligadas ao uso da água não podem ser discutidas entre os dois, mas por órgãos técnicos. "Tanto eu quanto Geraldo Alckmin não somos especialistas na matéria. A nossa área ambiental e a nossa área hídrica terão que sentar e discutir com a ANA (Agência Nacional de Águas), com todos os órgãos federais, porque isso não é uma matéria fácil, é uma matéria delicada", disse

Para ele, o assunto "exige muito estudo de impacto, do que vai acontecer, de projeção, de simulações. Isso não é brincadeira. Tudo o que for para prejudicar o abastecimento de água do Rio de Janeiro não será permitido", acrescentou. A decisão sobre o uso da água no Paraíba do Sul cabe à ANA.

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Agência Brasil Agência Brasil
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