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'Atores estão ávidos pelo reencontro com o público'

Com 38 anos de carreira, Cassio Scapin diz que a arte foi atingida no coração pela pandemia. O ator, tão logo a epidemia acabe, almeja "o palco imediatamente"

25 jan 2021 - 05h10
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A saudade de subir ao palco e de se apresentar para uma plateia não se impõe sobre a necessidade coletiva. "Para os teatros abrirem é preciso que o País inteiro também se recupere. Falta oxigênio em Manaus. É difícil falar em teatro no meio dessa tragédia", desabafou Cassio Scapin, 56 anos.

Com 38 anos de carreira, sabe da força e importância da arte em um momento como esse. "Em todo esse tempo de carreira, é a primeira vez que não trabalho. Digo, no sentido do palco, brinquei de live, de transmissão de apresentações, mas são outras linguagens. Não supre nossa saudade e necessidade de palco", falou o artista.

Scapin diz que a arte foi atingida no coração pela pandemia. E, especialmente, o teatro. "Foi a primeira coisa a fechar e será a última a abrir", disse. "Teatro é essencialmente a arte do encontro, do coletivo", completou.

O ator, tão logo a epidemia acabe, almeja "o palco imediatamente" - mesmo que tenha que começar uma produção do zero. "Produzir com o que tenho, com o meu acervo. O que desejo é que eu e todos possamos voltar a produzir cultura", garantiu Scapin. "Atores e atrizes estão ávidos pelo reencontro com o público."

Estadão
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