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Aluna trans desaparecida fez dossiê contra o namorado suspeito de matá-la, diz polícia

Carmen de Oliveira Alves sumiu no dia 12 de junho em Ilha Solteira (SP); polícia investiga o caso

15 jul 2025 - 16h27
(atualizado às 16h55)
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A estudante de Zootecnia da Unesp Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos.
A estudante de Zootecnia da Unesp Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos.
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Antes de desaparecer, a estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, fez um dossiê contra o namorado que é um dos suspeitos de matá-la, segundo as investigações da Polícia Civil. Ela foi vista pela última vez em 12 de junho ao sair do campus de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), onde estuda Zootecnia.

O dossiê foi encontrado pelos investigadores no notebook de Carmen. No arquivo, estavam descritos crimes que Marcos Yuri Amorim, seu então namorado, teria cometido contra ela. Segundo a polícia, o plano dela era usar o documento contra ele caso não assumisse o relacionamento dos dois. 

O documento foi deletado no dia de seu desaparecimento, que era um Dia dos Namorados. A suspeita, segundo a polícia, é de feminicídio. O corpo da jovem ainda não foi encontrado. 

A partir do monitoramento do celular da vítima, a polícia constatou que o último lugar onde Carmen esteve foi no sítio do namorado – hipótese corroborada por imagens de câmeras de segurança que mostram ela saindo do campus da Unesp e seguindo em direção à casa do suspeito.

Amorim foi preso temporariamente no último dia 11, assim como um policial militar da reserva que seria seu amante. Sendo assim, as investigações apontam que havia uma espécie de triângulo amoroso entre eles com a estudante desaparecida. A defesa dos dois não foi localizada, e o espaço segue aberto para manifestações. 

Informações sobre Carmen de Oliveira Alves que possam ajudar nas investigações podem ser enviadas para imprensa@unesp.br. Ela tem aproximadamente 1,70 metro de altura, cabelo preto cacheado, pele negra e olhos castanhos.

O Terra acionou a Secretaria de Segurança Pública em busca de mais atualizações sobre o caso e aguarda retorno. A matéria será atualizada em caso de resposta.

'Momento de angústia'

Prestando solidariedade à família e aos amigos da estudante, a Unesp afirmou que segue acompanhando o caso "com muita apreensão".

"A prisão temporária de dois suspeitos e a hipótese de feminicídio reforçam a gravidade da situação e mantêm toda a comunidade universitária na expectativa de que os fatos sejam plenamente esclarecidos", escreveu a instituição. 

"Estendemos nosso apoio à comunidade da unidade da Unesp, profundamente abalada por este momento de angústia e incerteza guiado pela investigação de feminicídio em curso, principal hipótese apurada pela polícia", acrescentaram.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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